
Além disso, a pesquisa mostra que a doença, também
conhecida como “pressão alta”, atinge mais pessoas no Rio de Janeiro, Maceió,
João Pessoa e Vitória. Já São Luís, Porto Velho, Palmas e Boa Vista são as
capitais com menor incidência de hipertensão entre seus habitantes.
Dados preliminares do Sistema de Informações de
Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde mostram que, em 2017, o Brasil
registrou 141.878 mortes devido a hipertensão ou a causas relacionadas a ela.
Isso significa que 388,7 pessoas morreram a cada dia. Segundo o ministério,
grande parte dessas mortes é evitável e 37% dessas mortes são precoces, ou
seja, em pessoas com menos de 70 anos de idade.
O sal de cozinha é um dos maiores vilões da pressão alta.
Isso porque o seu principal componente é o sódio, presente também em alimentos
industrializados. Dados do ministério revelam ainda que, embora 90% dos homens
e 70% das mulheres consumam mais sal do que o máximo recomendado, 85,1% dos
brasileiros adultos consideram seu consumo de sal adequado.
Prevenção e diagnóstico
Para o combate à hipertensão, o ministério recomenda a
adoção de um estilo de vida saudável desde a infância até a terceira idade e a
realização dos exames de saúde pelo menos uma vez no ano. A prática de
exercícios físicos é outro hábito recomendado pela pasta.
Tratamento
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece
medicamentos para hipertensão em unidades básicas de saúde e em cerca de 31 mil
unidades farmacêuticas credenciadas ao programa Farmácia Popular.
Para retirar os remédios, é preciso apresentar um
documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de
validade (120 dias). A receita pode ser emitida por um profissional da rede pública
ou de hospitais e clínicas privadas.
Agência Brasil
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