Após uma semana de
greve na rede estadual, os professores
das três escolas de Angicos seguem firmes na paralisação, reivindicando o
reajuste salarial garantido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A mobilização tem contado com o apoio de pais e responsáveis, que compreenderam
a importância da luta dos educadores, resultando em baixa frequência de
estudantes nas instituições.
Nas escolas Francisco Veras e Joana Honório, a adesão à greve
ultrapassou 90% entre os professores efetivos, tornando inviável a realização
das aulas. A determinação do Ministério Público, que exige a presença de
pelo menos metade mais um dos alunos para validar uma aula, reforçou a
paralisação e fortaleceu a reivindicação dos grevistas. Na escola José Rufino,
onde cerca de 50% dos docentes aderiram ao movimento, algumas aulas ainda
ocorreram, mas com baixa presença estudantil.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) tem acompanhado de
perto a situação e já articula novas reuniões para avaliar os rumos do
movimento. A decisão do STF, que garante o direito ao reajuste salarial da
categoria, representa uma vitória importante para os educadores, mas a
efetivação do pagamento ainda depende da disposição do governo estadual em
cumprir a determinação judicial.
Os professores seguem mobilizados e esperam que o governo
do RN inicie um diálogo efetivo para atender à reivindicação legítima da
categoria. A educação é um pilar essencial da sociedade e valorizar os
profissionais da área é garantir um ensino de qualidade para os estudantes
potiguares.
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