Preso chega à Delegacia de Investigações Gerais
(DIG)
Foto: Fernando Pacífico/G1 Campinas
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A Polícia Civil prendeu na manhã desta
terça-feira (16) quatro suspeitos de realizar um mega-assalto em uma fábrica da
Samsung, em Campinas (a 93 km de São Paulo), em julho deste ano.
Ao todo, foram expedidos 17 mandados de busca e
apreensão em nove cidades do Estado de São Paulo, mais oito mandados de prisão.
A polícia identificou os suspeitos com base nas imagens de câmeras de segurança
da própria empresa.
Os detidos foram encontrados em Taboão da
Serra, Osasco, São Paulo e São Roque. Outros quatro suspeitos continuam sendo
procurados.
“Fizemos um trabalho de identificação e
reconhecimento, por isso não há dúvidas do envolvimento deles com o caso”, disse
o chefe das investigações da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de
Campinas, Marcelo Hayashi.
Segundo ele, os bandidos pretendiam destruir as
câmeras de segurança após o roubo, mas não conseguiram. A suspeita é que os
homens façam parte de uma quadrilha especializada em roubo de cargas no Estado.
A operação, batizada de “Android”, é realizada
desde julho. Ao menos cem policiais participaram da ação desta terça-feira,
incluindo homens do Garra (Grupo Armado de Repreensão a Roubos e Assaltos) e do
GOE (Grupo de Operações Especiais).
Em uma das residências, foi efetuada mais uma
prisão: o filho de um dos envolvidos -cujo nome não foi revelado- foi detido
com oito quilos de cocaína.
Todos foram encaminhados para a DIG de
Campinas, onde serão interrogados.
A fábrica da Samsung foi assaltada em julho,
quando ladrões invadiram a unidade, fizeram funcionários reféns e roubaram R$
20 milhões em equipamentos eletrônicos, como celulares, notebooks e tablets.
Os criminosos encheram sete caminhões com pelo
menos 34 mil eletrônicos.
No mesmo mês, a polícia prendeu o primeiro
suspeito de envolvimento no crime. Em agosto, parte dos equipamentos foi
encontrada pela polícia no Paraguai.
Folha Press
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