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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Viajante terá limite de gastos menor

Viajantes que chegam ao país por via aérea ou marítima continuarão com uma cota de US$ 500
Foto: Divulgação
O valor máximo em mercadorias que o viajante pode trazer consigo do exterior, sem pagar imposto de importação, vai cair de US$ 300 para US$ 150, a partir de 1º julho de 2015. A redução da cota valerá para quem entra no país por terra, rios ou lagos. Quem entrar no País por via aérea ou marítima permanecerá com a mesma cota de US$ 500. A data para o início da vigência da medida foi oficializada ontem com a publicação de uma instrução normativa da Receita no Diário Oficial da União.

Segundo a Receita Federal, a mudança é necessária em função da regulamentação do funcionamento das chamadas lojas francas em fronteira terrestre. As compras nesses estabelecimentos terão isenção de Imposto de Importação até US$ 300. A redução do valor para bagagem em fronteira terrestre ocorrerá para compensar a renúncia fiscal com a criação dessas lojas francas. 

Recuo
A redução da cota de isenção chegou a ser anunciada em julho, mas a Receita voltou atrás no dia seguinte. Oficialmente, a explicação para o recuo foi a ampliação do prazo para a instalação das lojas francas em cidades de fronteira. Segundo o governo, a medida assegura a harmonização com as regras utilizadas atualmente no Mercosul.

No entanto, à época, o adiamento teve como pano de fundo a campanha eleitoral no Paraná. Para não prejudicar a senadora petista Gleisi Hoffmann na disputa ao governo paranaense, a Receita Federal foi obrigada a voltar atrás na medida apenas 24 horas após sua publicação no Diário Oficial da União.

A alteração na cota provocou reação negativa de prefeitos da região da fronteira, dirigentes da usina de Itaipu e de outros líderes empresariais do Paraná. Representantes desses grupos teriam pressionado a então candidata Gleisi Hoffmann a reverter a medida, manifestando insatisfação em relação à queda do valor. A paranaense Foz do Iguaçu é considerada cidade gêmea da paraguaia Cidade de Leste.

Ao voltar atrás na medida, o governo já havia anunciado que a redução do limite para gastos no exterior nas fronteiras terrestres vigoraria apenas a partir de julho de 2015.

Dólar comercial volta a ser cotado acima de R$ 2,70
Brasília (ABr) - A recuperação da economia norte-americana fez o dólar voltar a superar a barreira de R$ 2,70 pela primeira vez em seis dias. O dólar comercial encerrou a terça-feira (23) vendido a R$ 2,709, com alta de R$ 0,044. A última vez em que o dólar havia fechado acima de R$ 2,70 foi no dia 17. No dia 16, a divisa tinha encerrado em R$ 2,7355, no maior valor desde março de 2005.

O dólar chegou a iniciar o dia em queda. Na mínima do dia, por volta das 11h, a cotação chegou a atingir R$ 2,655. Nos minutos seguintes, porém, a moeda norte-americana disparou, após a divulgação do crescimento da economia dos Estados Unidos no terceiro trimestre.

Impulso
A cotação da moeda subiu em todo o mundo, beneficiada pela recuperação da economia norte-americana, que cresceu a uma taxa anualizada de 5% de julho a setembro. O crescimento está acima dos 3,9% estimados inicialmente e representa a maior subida trimestral da economia dos Estados Unidos em 11 anos.

Os cálculos apresentados pelo governo sobre a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) entre julho e setembro superaram as expectativas dos analistas, que projetavam crescimento anualizado em torno dos 4%. A taxa anualizada é calculada ao pegar o ritmo de crescimento de um trimestre e estendê-lo para o acumulado de 12 meses.
O dólar foi também impulsionado pelos dados do consumo nos Estados Unidos, que subiu 0,6% em novembro, valor mais elevado em três meses.


O crescimento além do esperado da economia norte-americana abre caminho para que o aumento dos juros da maior economia do planeta seja antecipado para o início de 2015. Juros mais altos nos Estados Unidos provocam a fuga de capitais dos demais mercados, principalmente de países emergentes, como o Brasil.

Tribuna do Norte

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