Guilherme Wanderley Lopes da Silva foi condenado a sete
anos, três meses e 15 dias no regime semiaberto. Dessa forma, o homem que
tentou matar a tiros três promotores de Justiça do Rio Grande do Norte pode
sair da prisão ainda nesta quarta-feira, 12, para cumprir a pena,
possivelmente, com o uso da tornozeleira eletrônica.
Marcado para começar às 8h da terça-feira, 11, o
julgamento do atirador teve a sentença condenatória lida à 1h38 da madrugada
desta quarta-feira, 12. O juiz Geomar Brito Medeiros revogou a prisão
preventiva do réu. “Concedo ao mesmo o direito de aguardar em liberdade o
trânsito em julgado da sentença”, decidiu o magistrado.
Guilherme Wanderley era, na época do atentado ocorrido em
24 de março de 2017, servidor do Ministério Público do Rio Grande Norte, o que
facilitou a entrada dele na sala de Rinaldo Reis, então procurador-geral de
Justiça. No recinto, ocorria uma reunião onde também estavam os promotores
Wendell Beetoven Ribeiro Agra e Jovino Pereira da Costa Sobrinho.
O atirador errou o disparo proferido contra o
procurador-geral. Já Jovino Pereira foi atingido no abdômen e Wendell Beetoven
escapou de sequelas irreversíveis, já que a bala se alojou a poucos milímetros
da coluna cervical.
Portal no Ar
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