Mesmo com crescimento de 0,7%
em relação ao mês anterior, Natal teve a segunda cesta básica mais barata do
país em novembro, de acordo com pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). A lista de produtos básicos para
alimentação e higiene para uma família de quatro pessoas custou em média R$
332,21 na capital potiguar.
Em outubro, o preço médio da
capital potiguar era de R$ 329 e Natal tinha o menor preço da cesta básica
entre 18 capitais pesquisadas. Em novembro, a cidade foi ultrapassada por
Salvador, que registrou redução de -0,26% no preço dos produtos e chegou ao
preço de R$ 330,17.
O preço mais caro foi da cesta
de São Paulo (R$ 471,37), seguida pela de Porto Alegre (R$ 463,09), Rio de
Janeiro (R$ 460,24) e Florianópolis (R$ 454,87).
Em 12 meses, os preços médios
da cesta aumentaram em todas as cidades. No período, Natal teve o menor
crescimento (1,22%). A maior elevação foi registrada em Campo Grande, que
registrou reajuste de 15,50%.
A capital potiguar registrou
aumento de produtos como leite (3,24%) e tomate (1,07%). Este último, registrou
aumento em praticamente todas as cidades pesquisadas, exceto em Vitória.
Salário mínimo ideal
Com base na cesta mais cara,
que foi a de São Paulo, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal para a
manutenção de uma família de quatro pessoas seria de R$ 3.959,98.
De acordo com o órgão, o
cálculo leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o
salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e
da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene,
transporte, lazer e previdência.
Em outubro, o valor estimado
era de R$ 3.783,39, ou 3,97 vezes o piso mínimo do país. Em novembro de 2017, o
mínimo necessário era equivalente a R$ 3.731,39, ou 3,98 vezes o salário
mínimo, que era de R$ 937,00.
G1RN
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