A crise no sistema de transporte intermunicipal do Rio Grande do Norte já desempregou 1,4 mil trabalhadores do setor com a redução de cerca de 50% da frota de ônibus que de 600 para caiu para 300 veículos em circulação em todo o estado. Seis empresas entregaram as linhas e fecharam as portas saindo definitivamente do mercado de transporte de passageiros: viação Oeste, Riograndense, Queiroz e Melo, Brandão, Transul e Unidas. A situação se complicou mais ainda nesta semana, com a desistência das empresas Cidade das Dunas e Oceano das linhas Ceará-Mirim-Natal. A crise se agravou nos últimos seis meses, segundo o sindicato.
A concorrência do transporte clandestino, segundo os empresários do setor, está prejudicando a operação de 71 linhas de ônibus em todo o estado. "As empresas têm abandonado o sistema intermunicipal porque a exploração de muitas linhas tornou-se inviável, devido aos prejuízos financeiros, que se agravam com a falta de serviço de fiscalização do DER/RN", disse o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes do RN, João Carlos Queiroz. Segundo dados do Setrans/RN, atualmente existem cerca de três mil carros clandestinos fazendo lotações ilegalmente em todo o estado.
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