Segundo a Polícia Militar, a
operação aconteceu durante a tarde. O homem teria "ultrapassado" uma
blitz montada durante a tarde na região para combater a criminalidade. Nesse
momento, os policiais teriam visto uma arma de fogo com ele e dado início a uma
perseguição.
O comandante da PM, coronel
Alarico Azevedo, afirmou que o homem foi baleado e caiu da moto, em seguida,
mas não informou em que parte do corpo ele foi atingido.
Ainda de acordo com a polícia, a arma de fogo apreendida com o homem e outra, do policial, foram apreendidas e encaminhada à delegacia e os policiais militares foram ouvidos pela Polícia Civil.
Revoltadas com a morte do
morador, pessoas do bairro realizaram um protesto e incendiaram dois ônibus, na
noite do domingo (3).
O Corpo de Bombeiros foi
acionado ao local para combater as chamas, porém informou que a equipe foi
recebida com hostilidade e precisou recuar para preservar a segurança dos
profissionais. Imagens mostram pessoas usando capacete e pedras contra uma
viatura.
"Ao chegar ao local, a
equipe foi recebida com hostilidade, sendo alvo de ataques com pedras e
capacetes por parte de alguns indivíduos, que chegaram a danificar a viatura e
colocaram em risco a integridade física dos bombeiros. Diante do contexto de
violência e para preservar a segurança de todos os envolvidos, a equipe
precisou recuar temporariamente", informou a corporação.
A Secretaria de Segurança
Pública disse que a situação foi controlada na região, que o caso foi isolado e
não tem "relação com ações do crime organizado". O policiamento na
região foi reforçado, segundo a secretaria.
O Comando Geral da PM anunciou
que determinou a instauração de um inquérito para apurar todo o caso e o
afastamento dos policiais envolvidos até a conclusão da investigação.
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