PARLAMENTARES DO RN SE MANTÉM EM PARTIDO, MAS NÃO SEGUEM ORIENTAÇÕES
Após quase dois anos da determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que estabeleceu a possibilidade de perda de mandato para os eleitos pelo sistema proporcional que trocar de partido sem justa causa, a fidelidade partidária parece não ter garantido a representação da democracia e nem foi suficiente para que a classe política respondesse aos interesses dos cidadãos. Embora se mantenham ligados aos seus partidos, muitos parlamentares não seguem a orientação da legenda, o que causa divisões internas e decepções para os eleitores que acreditaram em alguém que dizia seguir uma determinada ideologia partidária.
No Rio Grande do Norte existem alguns casos de divisões partidárias, como o de alguns vereadores de Natal, que durante as eleições para prefeito, no ano passado, faziam parte da coligação da candidata Fátima Bezerra, mas apoiaram, ainda que nos bastidores, a candidata adversária, a atual prefeita, Micarla de Sousa. A cúpula estadual do PMDB também encontra-se dividida. De um lado, o deputado federal Henrique Alves está afinado com a governadora Wilma de Faria e trabalha para que o partido integre a base do governo. Do outro lado, o senador Garibaldi Alves Filho se mostra contrário a essa possibilidade e está mais afinado com o partido Democratas.
No entanto, os dois já deram declarações de que não existe nenhum tipo de divisão e que de nenhuma forma haverá divisão entre eles (Henrique e Garibaldi). Os dois são parte de um projeto maior, chamado PMDB RN, sigla partidária defendida bravamente pelo saudoso Aluizio Alves.
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