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sexta-feira, 23 de julho de 2010

A EXPECTATIVA DO VOX POPULI

A pesquisa Vox Populi, contratada pela emissora de TV Bandeirantes, está sendo aguardada com certa dose de ansiedade pelos políticos, correligionários dos partidos e pelo público em geral que acompanha a política em nosso Estado.

O levantamento do instituto mineiro é o primeiro que será divulgado e deverá registrar o movimento inicial das candidaturas na campanha eleitoral.

Aguarda-se alguma mudança no quadro para o Governo do Estado já que as estruturas mais poderosas, como as do candidato do Governo, Iberê Ferreira, e da Oposição, Rosalba Ciarlini, saíram em campo e dão o ar da graça em todas as regiões do Estado.

Essa campanha começa um pouco estranha, me dizia na semana passada o jornalista Vicente Neto, da Tribuna do Norte.

Vicente observava que as campanha políticas do Rio Grande do Norte sempre foram movidas à pesquisas eleitorais. E este ano não. A campanha de 2010 começou sem uma grande pesquisa movimentando os debates dos principais postulantes. Aliás, o fenômeno ocorre desde a fase de pré-campanha marcada por pesquisas para consumo interno das campanhas.

Não faltaram pesquisas quantitativas e qualitativas. Elas apenas não foram divulgadas. Dependendo do interesse deste ou daquele candidato, alguns números foram vazados na pesquisa do "OUVI DIZER" ou da popular "RÁDIO PEÃO".

Tem um fato que chamo a atenção: o candidato do Governo, de qualquer governo, diga-se de passagem, geralmente, banca pesquisas para apontar sua aprovação e seu poder de fogo numa disputa eleitoral.

Não é o caso de Iberê Ferreira de Souza que parte do andar de baixo para tentar crescer e permanecer no comando do governo estadual.

Nas pesquisas que foram divulgadas na fase de pré-campanha, IberêFerreira amargava um terceiro ou quarto lugar até bem pouco tempo. Há uma expectativa dos governistas de que esse quadro vire logo no início desta campanha.
Por conta disso, eu acredito que a divulgação de pesquisas foi evitada por marqueteiros do governador. Não é hora, dizem.

Também senti falta de uma série histórica de pesquisas de instituto renomado bancada por uma instituição do porte de uma FIERN ou por um veículo de comunicação tradicional que tivesse o interesse de publicar os dados sem favorecer esta ou aquela candidatura.

Com a campanha em curso, a gente espera que uma série de pesquisas nos informe sobre o andamento da disputa, porque não dá para comparar pesquisas de institutos diferentes e sem levar em conta um período razoável de análise.

O retrato de hoje não é o mesmo de meses atrás. E pode não ser o mesmo no dia da eleição.

Vamos aguardar as pesquisas sabendo que elas não são a panacéia para qualquer candidato. Mas as pesquisas podem jogar luz num processo que até agora só foi jogado nos bastidores.

DO BLOG DE DIOGENES DANTAS

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