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Imagem mostra vários antivírus. |
Cerca de 25 anos após a
invenção dos softwares antivírus, um executivo da Symantec declarou o fim
desses programas como os conhecemos, em entrevista ao "Wall Street
Journal". As novas tecnologias lançadas pelas empresas do setor já tentam
remediar os efeitos dos ataques cibernéticos em vez de preveni-los.
"O antivírus está
morto", disse ao jornal Brian Dye, vice-presidente sênior de segurança da
informação da Symantec. Isso porque as táticas usadas por esses softwares para
proteger os computadores estão fadadas ao fracasso.
Feitos para evitar que hackers
invadam as máquinas, atualmente eles raramente cumprem esse objetivo. A maioria
dos softwares funciona a partir da checagem de uma lista de códigos maliciosos
comumente usados em golpes – uma tecnologia criada no final dos anos 80 e que
pouco mudou desde então.
Semelhante ao "sistema
imunológico" humano, o antivírus protege mais eficientemente a máquina
contra ameaças já conhecidas. Quando novas pragas são criadas por hackers, o
sistema fica vulnerável. "Os antivírus
atuais só pegam 45% dos ciberataques", estimou Dye.
Em vez de prevenir, remediar
Agora, em vez de tentar
impedir o acesso dos cibercriminosos, as empresas do setor de segurança já
trabalham em soluções para identificá-los e minimizar os danos aos usuários.
A Symantec, por exemplo, criou
um time de resposta a ataques a empresas e planeja vender estudos sobre ameaças
cibernéticas específicas. Dessa forma, as empresas "podem saber não só que
estão sendo atacadas, mas também o porquê".
Outras companhias já têm
produtos capazes de escanear as redes em busca de códigos maliciosos que já
passaram pela primeira linha de defesa do software, além de softwares que
"plantam" dados falsos nos firewalls para distrair os
cibercriminosos.
Apesar da declaração, o
executivo afirmou que a empresa não pretende aposentar o software Norton,
"mas expandir a linha de produtos". "Se os clientes estão
mudando a tática da proteção para a de detecção e resposta, o crescimento virá
da detecção e resposta", opinou Dye.
Uol
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