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Foto: Reprodução |
Os policiais militares e
bombeiros definiram por fazerem, a partir de hoje, um novo acampamento em
frente a Governadoria, no Centro Administrativo. E para próxima terça-feira
está anunciada uma paralisação.
A principal reivindicação da
categoria é o reajuste de 56,7% e o pagamento da diária operacional,
correspondente a hora trabalhada. Além disso, a categoria também quer que o
trabalho em diárias extras seja voluntário e não compulsório.
As definições ocorreram na
manhã desse sábado durante mais uma assembleia. Rodrigo Marimbondo, soldado do
Corpo de Bombeiros e integrante da Associação dos Praças e Bombeiros, relatou,
durante a assembleia, que a Lei de Promoção dos Praças foi enviada pelo Governo
para Assembleia Legislativa diferente do que havia sido acordado pela
categoria. “O governo mutilou a proposta, mas a que foi aprovada pelos
deputados teve emendas atendendo a categoria”, disse o dirigente da associação.
Ele ponderou que o secretário estadual de Segurança e Defesa Social, Eliezer
Girão, demonstra disposição em discutir com a categoria, mas o problema ocorre
com a área econômica do Governo.
Na útlima rodada de
negociação, na sexta-feira, o secretário de Segurança ofereceu o novo valor da
diária de R$ 80 para praças e R$ 100 para oficiais. Mas o pedido da categoria é
que as diárias sejam voluntárias. “Queremos que as diárias sejam voluntárias,
os policiais se inscrevem até o dia 10 de cada mês se colocando para diárias
extras e o governo paga até o dia 10 do mês seguinte”, explicou Rodrigo
Maribondo. Mas a proposta do Governo é de pagar as diárias no contracheque, sem
definir o período que isso ocorrerá.
O sargento Eliabe Marques
lembrou que a Lei do Praça foi aprovada apenas dois anos depois de iniciada a
discussão e só será implantada a partir de abril de 2015.
Os policiais militares e
bombeiros também demonstraram preocupação com a aprovação do reajuste até o dia
5 de junho, data limite pela legislação eleitoral para implantação de reajustes
a categorias.
Tribuna do norte
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