SUPERMERCADO J. EDILSON: O MELHOR PREÇO DA REGIÃO - Ligue: 3531 2502 - 9967 5060 - 9196 3723

SUPERMERCADO J. EDILSON: O MELHOR PREÇO DA REGIÃO - Ligue: 3531 2502 - 9967 5060 - 9196 3723

quinta-feira, 22 de maio de 2014

POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS NÃO DESCARTAM GREVE DURANTE A COPA EM NATAL

Greve pode ter início na próxima 
segunda-feira (Foto: Wellington Rocha)
Há três semanas da Copa do Mundo, policiais Militares e Bombeiros do Rio Grande do Norte ameaçam adotar medidas extremas caso o Governo do Estado não aponte nenhum tipo de negociação com as categorias. De acordo com o cabo Roberto Campos, presidente Associação dos Cabos e Soldados do Rio Grande do Norte (ACS), Natal poderá sediar o evento em meio a uma greve geral das duas categorias.

Na tarde desta quinta-feira (22), PMs e bombeiros se reúnem em assembleia, no Clube Tiradentes, para decidir se voltam a acampar em frente à Governadoria e se vão de fato dar início a uma paralisação por tempo indeterminado, caso nenhuma de suas reivindicações sejam atendidas.

“Esperamos que isso não seja preciso, pois acreditamos no poder de negociação do governo, mas caso não haja nenhuma sinalização favorável a nossa pauta de reivindicações não descartamos greve durante o mundial”, disse Roberto Campos.

O presidente da ACS acredita em uma adesão de quase 100% para a paralisação prevista para o próximo dia 16. Segundo ele, caso situações como as que aconteceram na Região Metropolitana do Recife, no estado de Pernambuco venham a acontecer aqui no RN, a responsabilidade é toda do governo.

Na semana passada vários estabelecimentos comerciais da região metropolitana do Recife foram saqueados. O motivo foi a greve dos policiais militares e bombeiros daquele estado. Só em Abreu e Lima, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 20 pessoas que participaram dos saques ontem à noite.


Segundo cabo da PM, a responsabilidade do que vier a acontecer durante a paralisação não pode recair somente sobre aos policiais, mas principalmente sobre o governo estadual, que o principal causador dessa situação. “O governo teve mais de um mês para nos apresentar uma resposta, mas até agora impera o silêncio. Somos os que menos queremos essa paralisação, mas se ela for necessária para atingirmos nosso objetivo, não hesitaremos em fazê-la”, declarou.

Campos considera que esse é um movimento sem volta, pois a estrutura organizacional da Polícia Militar precisa ser repensada. Segundo ele, a PM não só do RN, mas de todo o Brasil precisa de um código de ética para impedir que determinador autoritarismos arcaicos deixem de acontecer. “Essa insatisfação não é só nossa, mas da Polícia Militar como um todo. A tendência é que mais estados do Brasil passem a se rebelar contra um regime dogmático e ultrapassado”, disse.


Além do reajuste salarial, a categoria reivindica ainda, a sanção da lei de Promoção de Praças; o fim imediato das quentinhas; reajuste das diárias operacionais, que atualmente custam R$ 50, bem como a garantia do pagamento em dia; a revisão do estatuto da PM e a substituição do regulamento disciplinar da PM por um código de ética.
Portal no ar

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Reflita, analise e comente