Felipe Menezes, prefeito reeleito de Lajes em 2024 com 53,56% dos votos válidos, enfrenta atualmente duas decisões de cassação em primeira instância. A primeira, proferida em abril de 2025, aponta abuso de poder político devido à nomeação em massa de cargos comissionados e contratações temporárias antes do pleito — uma escalada de 15 para 139 coordenadores — considerada violação dos princípios da moralidade e da impessoalidade.
A segunda, em maio de 2025, condenou a doação irregular de casas, poços, cestas básicas e kits escolares durante o ano eleitoral, sem respaldo em lei municipal, configurando conduta vedada e promovendo benefícios eleitorais diretos. Ambos os processos resultaram na declaração de sua inelegibilidade por oito anos, caso sejam confirmados em instâncias superiores.
Apesar das controvérsias jurídicas, uma pesquisa recente aponta que sua gestão ainda conta com índices de aprovação populares relativamente elevados: 57,6% dos entrevistados aprovam sua administração, enquanto 35,8% a desaprovam.
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| Foto: Drone Potiguar |
A condução da prefeitura tem revelado sinais
claros de instabilidade e gestão improvisada: abandono de obra orçada em quase
R$ 3 milhões destinada à central de cortes industriais que prejudicaria emprego
e renda local; exoneração abrupta de cerca de 120 servidores públicos, agravando
a crise financeira municipal e gerando impacto nas famílias. A gestão revela
falta de planejamento, saúde fiscal fragilizada e decisões que parecem
favorecer interesses eleitorais. Como crítica leve, fica a constatação de que
Felipe Menezes conduz a cidade com estratégias focadas mais em manobras
políticas da máquina pública do que em um projeto consistente de
desenvolvimento para Lajes.
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