Durante o anúncio do decreto,
Trump disse que "desta vez, não vamos apenas plantar nossa bandeira e
deixar nossa pegada, mas vamos estabelecer a fundação para uma eventual missão
a Marte e talvez muitos outros mundos", reportou a CNN.
Trump também disse que o
objetivo do decreto é voltar o foco da Nasa à exploração espacial, e que o
futuro retorno à Lua servirá para manter os EUA numa posição de liderança nessa
área. "O espaço tem muitas aplicações, inclusive aplicação militar",
disse ainda o presidente.
Por enquanto, porém, a
assinatura do decreto não parece estabelecer ações práticas para uma nova
missão à Lua. Não foi divulgada qualquer mudança no orçamento anual da Nasa e
nem datas previstas para novas missões tripuladas ao astro mais próximo da
Terra. A última passagem de humanos pela Lua foi em 1972.
No ano passado, o então
presidente dos EUA, Barack Obama, chegou a dizer publicamente que o foco do
governo era levar astronautas a Marte até 2030. Em julho deste ano, porém, um
porta-voz da Nasa disse que uma viagem ao planeta vermelho permanecia incerta
devido a restrições orçamentárias mantidas por Obama e Trump.
Paralelamente a isso, empresas
privadas têm feito seus próprios planos para chegar a Marte. A Boeing,
conhecida por montar aviões de grande porte para viagens comerciais, disse que
quer levar humanos ao planeta vermelho até 2022; enquanto a SpaceX, do
bilionário Elon Musk, quer instalar uma colônia humana em Marte até 2024.
Olhar Digital
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