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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Câmara aprova MP que libera repasse de até R$ 16 bilhões a estados e municípios

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (22) uma medida provisória (MP) autorizando a União a repassar até R$ 16 bilhões a estados e municípios.

Os recursos devem recompor eventuais quedas de repasse para os Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM) em razão da pandemia do novo coronavírus. O texto segue para análise do Senado.

Os fundos estão previstos na constituição e são compostos por impostos arrecadados pelo governo federal. A distribuição aos entes da federação busca promover o equilíbrio socioeconômico entre eles. Os repasses são feitos com base no número de habitantes e na renda per capita.

O Congresso já havia aprovado uma lei, que começou a valer em maio, com as regras para que a União garantisse que não haverá queda na verba destinada aos fundos de participação (veja no vídeo abaixo). Agora, a Câmara aprovou a MP que autoriza a liberação do dinheiro. Ainda falta o aval dos senadores.

Pelo texto aprovado, a complementação valerá para o período de março a novembro de 2020. Os repasses devem compensar variações entre o valor mensal das transferências feitas ao ente entre março e novembro do ano passado e os mesmos meses de 2020.

Por se tratar de uma medida provisória, ela entra em vigor assim que é publicada pelo Executivo. No entanto, para virar lei em definitivo, precisa ser aprovada em até 120 dias pelo Congresso.

Transporte

O relator da MP, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), tinha incluído na proposta um socorro de R$ 4 bilhões para subsidiar o transporte público coletivo. O setor registrou queda na arrecadação no período de pandemia.

No entanto, diversos partidos entenderam se tratar de um "jabuti" – jargão legislativo para se referir a assuntos estranhas ao tema inicial do texto –, e pediram a retirada dessa parte da proposta por entender que não houve debate prévio sobre o assunto.

Para evitar que a votação da MP inteira, que está prestes a vencer, fosse inviabilizada, fechou-se um acordo. O relator retirou esse trecho e, em contrapartida, ficou definido que no futuro será discutido um projeto para tratar exclusivamente do auxílio ao transporte coletivo.

G1

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