A
estrela Betelgeuse, que está à beira da morte, nem sempre emitiu a cor
vermelha, vista atualmente. Antes de ficar nessa coloração, ela passou pelo
dourado e pela cor azul-branca. Recentemente, os astrônomos descobriram
que o envelhecimento da estrela é o que leva à essa mudança de cores.
Após
uma revisão das observações já realizadas da Betelgeuse, com dados oriundos da
antiguidade, há cerca de 2.000 anos, a coloração dela era amarelo-laranja. Ao
considerar o tempo cósmico, essa transição ocorreu num piscar de olhos, mesmo
para uma estrela com vida útil tão curta.
Localizada a apenas 700
anos-luz de distância, a Betelgeuse é uma das maiores e mais brilhantes
estrelas do nosso céu. Ela está bem próxima do fim de sua vida, pois quase
todas as suas reservas de hidrogênio já foram queimadas. Quando todo o material
disponível para fusão estiver se esgotando, ela se tornará uma supernova e seu
núcleo provavelmente entrará em colapso em uma estrela de nêutrons.
Inicialmente, a comunidade
científica se voltou para essa estrela pois havia a suspeita de que ela poderia
explodir a qualquer momento e gerar repercussões negativas na Terra.
Felizmente, isso não vai acontecer. Espera-se que Betelgeuse agora com 14
milhões de anos, viva pelo menos mais 1,5 milhões de anos, quando ela
finalmente explodirá e originará uma supernova.
Medir a duração da transição
de cores permitiu que a equipe do astrônomo Ralph Neuhäuser da Universidade
Friedrich Schiller Jena, na Alemanha, fizesse uma nova estimativa da idade da
estrela.
Fonte: Ohar digital
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