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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Como a Nasa está se preparando para trazer um pedaço de asteroide para o deserto

 Uma amostra de asteroide armazenada dentro de uma espaçonave da Nasa está prestes a chegar à Terra depois de viajar por quase dois anos e meio pelo espaço.

É a primeira vez que a Nasa coleta e volta com uma amostra de asteroide do espaço.

Junto a outra amostra do asteroide Ryugu, trazida pela missão Hayabusa2 do Japão, as rochas e o solo colhidos podem revelar informações sobre o início do nosso sistema solar.

Em vez de pousar, a missão OSIRIS-REx vai lançar amostras de rochas e solo aqui e continuar sua jornada para estudar outro asteroide.

Uma amostra de asteroide armazenada dentro de uma espaçonave da Nasa está prestes a chegar à Terra depois de viajar por quase dois anos e meio pelo espaço.

É a primeira vez que a Nasa coleta e volta com uma amostra de asteroide do espaço.

Junto a outra amostra do asteroide Ryugu, trazida pela missão Hayabusa2 do Japão, as rochas e o solo colhidos podem revelar informações sobre o início do nosso sistema solar.

Em vez de pousar, a missão OSIRIS-REx vai lançar amostras de rochas e solo aqui e continuar sua jornada para estudar outro asteroide. As equipes têm ensaiado como recolher essas amostras, originalmente coletadas do asteroide Bennu, próximo à Terra, quando ela cair no deserto de Utah, em 24 de setembro.

A estimativa é que a OSIRIS-REx tenha coletado até 8,8 onças (aproximadamente 250 gramas), ou cerca de uma xícara, de material de Bennu.

“Estamos agora a poucas semanas de receber um pedaço da história do sistema solar na Terra, e o teste de lançamento bem-sucedido garantem que estamos prontos”, disse Nicola Fox, administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da Nasa, em um comunicado.

“O material primitivo do asteroide Bennu nos ajudará a entender a formação do nosso sistema solar há 4,5 bilhões de anos, e talvez até como a vida na Terra começou.”

Não é todo dia que uma espaçonave lança uma cápsula carregando uma amostra rara de asteroide sobre o planeta e tenta entregá-la com segurança em um local de pouso específico.

Anos de trabalho árduo de milhares de pessoas levam ao momento em que a amostra de Bennu chegará à Terra.

Nos últimos meses, as equipes praticaram a recuperação da cápsula da amostra e analisaram todos os cenários, bons e ruins, que podem acontecer no dia de sua chegada.

O objetivo original da missão é recuperar uma amostra intocada de asteroide. Se ao cair, porém, a cápsula abrir, o material pode ser contaminado.

“Estou imensamente orgulhoso dos esforços da nossa equipa nesta empreitada”, disse Dante Lauretta, investigador principal do OSIRIS-REx na Universidade do Arizona em Tucson, em comunicado.

“Assim como o nosso planejamento e os nossos ensaios meticulosos nos prepararam para coletar uma amostra de Bennu, eles ajudaram, também, a aprimorar nossas habilidades para recuperação de amostras.”

Depois que deixou Bennu, a sonda deu, ainda, duas voltas em torno do Sol para poder estar na trajetória correta para o encontro com a Terra.

Em 24 de setembro, a Nasa vai transmitir ao vivo o lançamento da amostra.

A transmissão começará às 10h do horário local, e a cápsula contendo a amostra entrará na atmosfera da Terra às 10h42 (11h42 no horário de Brasília), a uma velocidade de cerca de 45 mil quilômetros por hora.

A cápsula será lançada quando a OSIRIS-REx estiver a 102 mil quilômetros da Terra, mirando uma área que abrange 650 quilômetros quadrados – “é o equivalente a lançar em uma quadra de basquete e acertar o alvo na mosca”, disse Rich Burns, gerente de projeto OSIRIS-REx no Centro de Voos Espaciais Goddard da Nasa, em Greenbelt, Maryland.

Assim que a cápsula for liberada, a OSIRIS-REx fará uma manobra para se colocar de volta em uma rota ao redor do Sol, rumo a outro asteroide, o Apophis, aonde deverá chegar em 2029, disse Burns.

Entrar na atmosfera da Terra fará com que a cápsula seja envolvida por uma bola de fogo superquente, mas o escudo térmico do recipiente protegerá a amostra em seu interior.

Paraquedas serão acionados para que a cápsula desacelere e faça um pouso suave, a 18 quilômetros por hora.

As equipes de recuperação estarão prontas para recolher a cápsula assim que for seguro, disse Sandra Freund, gerente do programa OSIRIS-REx na Lockheed Martin Space, empresa que fez parceria com a Nasa para construir a espaçonave, fornecer operações de voo e ajudar a recuperar a cápsula.

A previsão é que o pouso aconteça 13 minutos após a cápsula entrar na atmosfera terrestre.

Um helicóptero transportará a amostra e a entregará em uma sala especial de controle temporário montada na área em junho.

Lá, uma equipe preparará o contêiner para o transporte da amostra em uma aeronave C-17, até Centro Espacial Johnson Space da Nasa, em Houston, em 25 de setembro.

Detalhes do material serão revelados ao público por uma transmissão da Nasa, de Johnson, em 11 de outubro.

Ensaiando no deserto

As equipes da Nasa e da Lockheed Martin Space ensaiaram todas as etapas possíveis para se preparar para o dia da entrega, contou Freund.

Recentemente, a equipe utilizou uma aeronave para lançar uma cápsula de amostra, coletá-la e prepará-la para transporte.

Também trabalhou em cenários desafiadores do centro de comando, como o que fazer se a espaçonave for reiniciada, como tirá-la do modo de segurança e como transferir comunicações entre diferentes centros em caso de interrupções na rede.

A equipe também se preparou para diferentes cenários de pouso, como um pouso forçado em que a cápsula com a amostra abra inesperadamente. Nesse caso, a equipe deve avaliar se alguma amostra poderia ser salva.

Outra possibilidade é que o pouso da cápsula na área prevista não seja viável em 24 de setembro e a espaçonave não possa soltar a amostra, disse Burns. Neste cenário, a amostra permaneceria a bordo e a espaçonave só voltaria à Terra para tentar lançá-la novamente sobre Utah em 2025.

CNN

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