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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Obra na Ponte de Igapó vai custar R$ 20 milhões e durar 18 meses, diz Dnit; veja o que vai ser feito

A obra para recuperação da Ponte de Igapó vai custar cerca de R$ 20 milhões e durar, ao todo, cerca de 18 meses, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

  

Por conta da reparação, a ponte foi parcialmente interditada nesta terça-feira (12) e a previsão é de que essa primeira etapa - com o fechamento do sentido Zona Norte/Zona Oeste - dure cerca de 12 meses.

 

A etapa posterior prevê que o outro lado da Ponte de Igapó fique fechado por mais seis meses após esse período.

O Dnit destacou alguns pontos que farão parte da obra:

  • serão restauradas e reforçadas estacas, bolos e pilares;
  • serão substituídos aparelhos de apoio;
  • serão demolidos elementos deteriorados;
  • serão reforçadas as vigas;
  • serão substituídos drenos e juntas estruturais;
  • serão recuperadas barreiras dos refúgios da ponte ferroviária e dos passeios de pedestres e guarda-copos;
  • será substituído o revestimento asfáltico da ponte. 

A obra entrou em vigor a partir da segunda-feira (11) com a instalação da sinalização no trecho das obras.

 

"Interdições totais nos dois sentidos para serviços específicos podem ser necessárias em alguma etapa da obra para garantir a segurança dos usuários, os quais serão devidamente informados", disse em nota.

 

Os recursos da obra são de federais e oriundos do Orçamento Geral da União, segundo o Dnit.

 

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema-RN) confirmou que a operação é regular e tem as licenças necessárias, o que é preciso já que a Ponte de Igapó fica em uma área de mangue e no leito do Rio Potengi.

 

Crea pede detalhes da obra

 

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RN (Crea) convidou representantes do Dnit para participar de uma reunião na próxima segunda-feira, mas até o momento não recebeu respostas.

 

O objetivo é entender exatamente qual a obra está sendo feita na Ponte de Igapó.

 

"Nossa preocupação é porque eles disseram que iam fazer uma interdição de 12 meses, mas não disseram por que iam fazer e o que ia ser feito nessa obra. E a gente está aguardando. Nós já solicitamos, enviamos um ofício para lá. E estamos aguardando resposta", explicou o presidente em exercício do Crea, Jorian Alves.

 

"Nós somos a favor da obra. A gente briga para que todos esses órgão que administram essas obras, estruturas como essa ponte, para que eles façam essa manutenção e se, na manutenção, ou em qualquer anomalia que aconteça, for necessário uma obra, é lógico que a gente quer que faça a obra", reforçou.

 

Histórico

 

A ponte de Igapó vem passando por várias interdições desde o início das obras de requalificação da Avenida Felizardo Moura - que dá acesso à ponte - em setembro de 2022.

 

A STTU, que é a responsável pelas obras na Felizardo Moura informou que não recebeu nenhuma notificação do Dnit sobre a operação que será feita na Ponte de Igapó.

 

Em março deste ano, uma bomba explodiu embaixo da ponte durante uma série de ataques criminosos que aconteciam em várias cidades do RN. Na época, o Crea chegou a recomendar a interdição da via para o tráfego de veículos, mas o Dnit disse que não havia risco.

 

Na ocasião, a ponte já estava interditada por causa das obras da Avenida Felizardo Moura.

 

Em junho deste ano o Dnit informou, por meio de um ofício, que a Ponte de Igapó teria os dois lados liberados para o trânsito. A via foi liberada em julho.

 

No entanto, no dia 8 de setembro o Dnit anunciou a interdição que começou nesta semana.


G1RN

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