No último dia 19 de maio, um meteoro cruzou os céus e foi observado por pessoas que estavam na região espanhola de Extremadura e em vários distritos do noroeste de Portugal. A bola de fogo acabou se desintegrando sobre o Oceano Atlântico. Não pareceu nada de extraordinário, mas um estudo confirmou que se tratou de um evento excepcional.
Corpo celeste de pequenas
proporções
Segundo os pesquisadores, um
bólido de luminosidade intermediária entre a Lua e o Sol, o que chamamos de
superbólidos, foi responsável pelas luzes no céu.
O movimento desse corpo incandescente, como consequência de sua passagem pela atmosfera a cerca de 140 mil km/h, gerou o que chamamos de “bola de fogo”.
O estudo, publicado na
plataforma ArXiv, aponta que o meteoro se desintegrou gradualmente ao
longo de uma trajetória luminosa de mais de 500 km.
De acordo com os cientistas,
ele tinha pouco menos de um metro de diâmetro e cerca de 700 kg.
Com base na reconstrução das
trajetórias das várias estações e na velocidade obtida, os pesquisadores
conseguiram determinar a órbita do meteoro avistado no dia 19 de maio, antes de
seu encontro com a Terra.
As informações revelam que
essa rocha seguiu uma órbita de excentricidade muito alta e, além disso,
aproximou-se do Sol a apenas um décimo da distância Terra-Sol.
Ainda de acordo com os
pesquisadores, a fragilidade do corpo celeste impediu que pedaços menores
sobrevivessem e chegassem ao chão, os chamados meteoritos.
Olhar Digital
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