A semana começa em clima de indefinição no setor de combustíveis e sob a expectativa de reajustes nos preços por litro. O movimento foi puxado pela rede Ipiranga, que na sexta (7) enviou à sua rede comunicado de aumento de preços a partir de terça (11).
A alta é atribuída à medida
provisória que compensa a desoneração da folha de pagamento para 17 setores e
pequenos municípios.
A medida do governo Lula (PT)
restringiu o uso de créditos tributários de PIS/Cofins, em alguns casos
limitando o ressarcimento em dinheiro e, em outros, definindo que as empresas
não podem mais usar esses créditos para abater o pagamento de outros tributos,
como imposto de renda e contribuição previdenciária.
Segunda o IBP (Instituto
Brasileiro de Petróleo e Gás), para o setor de combustíveis o impacto dessa
mudança será de pelo menos R$ 10 bilhões, o que pode levar a um aumento no
preço da gasolina de 4% a 7%. No diesel, o impacto seria de 1 a 4%, segundo o instituto.
Por enquanto, segundo José
Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), somente a Ipiranga
avisou que vai aumentar os preços, mas a expectativa é que as demais façam o mesmo
nos próximos dias.
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