A Companhia de Águas e Esgoto
do Rio Grande do Norte (Caern) finalizou, nessa quinta (13), conserto do
coletor tronco de esgotos que ocasionou o vazamento de esgoto no canal do
Baldo, no bairro Barro Vermelho, zona Leste de Natal. De acordo com a Companhia,
o sistema já está funcionando e sem vazamentos. Segundo o supervisor-geral de
fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb),
Leonardo Almeida, o problema se deu em virtude do colapso estrutural de um
coletor tronco de esgoto, de 600 milímetros de diâmetro, que começou a
extravasar para o canal do Baldo. A pasta aplicou uma multa de R$ 220 mil, mas
a Companhia entrou com recurso.
A supervisão de água e solo
disse que a Companhia foi autuada na segunda-feira (10), com uma multa diária
de R$ 22 mil até o problema ser resolvido. No total, o valor é de R$220 mil,
isso porque a multa diária passou a contar desde o dia 4 de fevereiro e
terminou nessa quinta.
De acordo com o supervisor
Leonardo Almeida, já que o canal do Baldo desagua diretamente no Rio Potengi,
com a chegada do esgoto “in natura”, o quadro de poluição ambiental é grave.
“Isso porque o volume de esgoto extravasado é de aproximadamente 5.000 metros
cúbicos por dia. Com isso, há significativa alteração nos padrões
físico-químicos e biológicos da água, em decorrência da chegada de matéria
orgânica e patógenos existentes no esgoto bruto. Tal ocorrência afeta
diretamente toda a população ribeirinha e os pescadores que dependem da pesca
no Rio Potengi”, disse Almeida.
Agora, com a finalização do serviço da Caern, a Secretaria vai enviar um processo ao Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) para apurar uma possível responsabilização criminal sobre o quadro de poluição ambiental. A pasta determinou que após a conclusão do reparo, a Caern se responsabilizasse com a limpeza e desinfecção de todo canal do Baldo até o Rio Potengi. Em resposta a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, a Companhia afirmou que está adotando medidas cabíveis para as etapas posteriores ao conserto do equipamento, mas não informou quando essa nova etapa iria iniciar.
Agora, com a finalização do
serviço da Caern, a Secretaria vai enviar um processo ao Ministério Público do
Rio Grande do Norte (MPRN) para apurar uma possível responsabilização criminal
sobre o quadro de poluição ambiental. A pasta determinou que, após a conclusão
do reparo, a Caern se responsabilizasse pela limpeza e desinfecção de todo o
canal do Baldo até o Rio Potengi. Em resposta à reportagem da TRIBUNA DO NORTE,
a Companhia afirmou que está adotando medidas cabíveis para as etapas
posteriores ao conserto do equipamento, mas não informou quando essa nova etapa
iria iniciar.
Para que o serviço fosse
executado, a Caern afirmou que foi necessário trabalhar durante a madrugada
para solucionar o problema o mais rápido possível e fazer a interligação final
do trecho reparado. “Foram utilizados equipamentos de grande porte, em uma
tarefa de grande complexidade, dada a profundidade da rede, com tubulação a
sete metros”, finalizou a Companhia.
Além disso, a Caern explicou
que o trabalho desse conserto é complexo devido à profundidade da tubulação e
que as condições são desfavoráveis para o serviço, já que a rede está
localizada a mais de sete metros de profundidade. Durante o reparo, também não
foi possível interromper o fluxo de esgoto.
O dia em que o vazamento iniciou ainda não é certo, mas as queixas do odor e da mudança na cor da água começaram no dia 3 de fevereiro. Desde então, os moradores reclamavam do cheiro, da sujeira e dos problemas ambientais que a situação provocava. No dia 7, a Companhia havia corrigido o problema, mas no dia seguinte, o vazamento voltou a correr no canal. A empresa lamentou o ocorrido e disse que estava esforçada a solucioná-lo o mais rápido possível.
Tribuna do Norte
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