A juíza Gabriela Marques Félix, da 17ª Zona Eleitoral, acolheu o parecer do Ministério Público Eleitoral, que apontou o uso da estrutura administrativa da Prefeitura — por meio de cargos comissionados e contratos temporários — com fins eleitorais. De acordo com a sentença, essa prática desequilibrou o processo eleitoral, gerando vantagem indevida aos então candidatos.
O documento judicial destaca que Felipe Menezes se utilizou da máquina pública para favorecer sua campanha, o que caracteriza abuso de poder político. Segundo a magistrada, as provas apresentadas foram suficientes para comprovar as irregularidades apontadas na ação.
A decisão ainda é passível de recurso ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN). A expectativa é que o julgamento no TRE/RN ocorra até junho deste ano. Caso a sentença seja mantida, novas eleições municipais deverão ser convocadas ainda em 2025.
A cassação repercute fortemente na política local e gera incertezas quanto ao futuro da administração municipal. A população de Lajes acompanha com atenção os desdobramentos do processo e aguarda um desfecho para a instabilidade gerada.
Com informações do Blog Robson Cabugi
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