Em julho, cerca de 21 mil famílias do Rio Grande do Norte deixaram de receber o Bolsa Família após registrarem aumento na renda, segundo dados do governo federal. A principal causa foi a inserção no mercado de trabalho ou o início de atividades empreendedoras.
Do total, 12,8 mil famílias concluíram o período de dois anos da chamada Regra de Proteção, que permite receber metade do benefício durante a transição, e 8,2 mil ultrapassaram o limite de renda estabelecido pelo programa.
A Regra de Proteção foi criada para garantir uma saída segura do programa, mantendo o benefício parcial enquanto a renda melhora.
No Brasil, 958 mil famílias saíram do Bolsa Família em julho. No Rio Grande do Norte, o programa atende 479.224 famílias nos 167 municípios, com investimento total de R$ 317,2 milhões e benefício médio de R$ 662,58.
Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, “a pessoa sai do Bolsa Família, mas não do Cadastro Único. Se perder a renda futuramente, pode retornar ao programa automaticamente. São quase um milhão de famílias no país que conquistaram mais dignidade.”
Os municípios com maior número de beneficiários no RN foram Natal (73,2 mil famílias, R$ 48,8 milhões repassados, benefício médio de R$ 667,36), Mossoró (30,8 mil), Parnamirim (22,5 mil), São Gonçalo do Amarante (17,4 mil) e Macaíba (13,5 mil).
As cidades com o maior valor médio de benefício foram Pureza (R$ 699,86), Goianinha (R$ 698,74), Senador Elói de Souza (R$ 697,44), Tibau do Sul (R$ 697,43) e Parazinho (R$ 697,25).
Além do Bolsa Família, em julho, 173 mil crianças de zero a seis anos no RN receberam o Benefício Primeira Infância, que acrescenta R$ 150 por integrante dessa faixa etária, totalizando mais de R$ 24,6 milhões. Outros benefícios de R$ 50 foram pagos a 315 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, 14,4 mil gestantes e 6,3 mil nutrizes, com investimento superior a R$ 15,6 milhões.
AgoraRN
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