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sábado, 30 de agosto de 2014

PM e Guarda iniciam operação conjunta para conter violência

Operação da PM e Guarda tomou conta da Bernardo Vieira.
Foto: Frankie Marcone
Na noite de ontem a Avenida Bernardo Vieira foi tomada por uma operação conjunta da Polícia Militar e Guarda Municipal. O policiamento na rua é considerado como solução primária para a diminuição da violência. Mas, depende do aumento do efetivo, reconhece a cúpula da segurança pública do Estado. No entanto, além de trabalharem com menos da metade do estabelecido por lei, as polícias militar e civil tem agentes cedidos a outros órgãos e outros atuam no setor administrativo. Somente da PM, este quantitativo fora das ruas chega a 22% do geral.

Enquanto isso, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) pretende adotar 16 medidas para diminuir a escalada de assaltos dentro de ônibus, em paradas de transporte coletivo e a taxistas na capital e Região Metropolitana de Natal. A TRIBUNA DO NORTE apurou nove destas medidas planejadas. Foi pedido à assessoria de Comunicação da pasta todas as medidas, mas a resposta não foi enviada até o fechamento desta edição.


Para atender ao apelo da população e cumprir as medidas, as policias se desdobram com o quantitativo que possuem. “O efetivo hoje não atende a demanda. Estamos suprindo a falta com uma gestão inteligente dos recursos humanos”, explicou Coronel Francisco Araújo, comandante da Polícia Militar do RN, que tem pelo menos 2.050 militares  - do total de 8.950 mil - fora do efetivo nas ruas.

Segundo ele, não há previsão de relocar os cedidos e os do administrativo nas ruas. “Já foi realizado um enxugamento de 200 policiais no Comando”, disse. E não há condições financeiras, de fazer o pagamento de extras com diária operacional – como na Copa do Mundo com mais dois mil policiais por esta forma. Nem é previsto pedir reforço da Força Nacional. “Valeria a pena se a Força enviasse uns dois mil policiais. Mas, se enviam 100, surte pouco efeito”.

Adson Kepler, delegado Geral da Polícia Civil (Degepol) também reconhece o déficit. “Para operarmos como ideal só pode ser com aumento de efetivo”, afirma.  Ele conta com o pagamento de diárias operacionais,  a partir da próxima semana, para deflagração de operações, mas não precisou quantos, por sigilo de segurança.

A Polícia Civil possui um efetivo total de 1.480 mil, dos quais 142 estão na Degepol ou em cargos comissionados em outros órgãos, o que representa 10%. Paqra ampliar efetivo nas delegacias, a Degepol conta com a nomeação de 122 concursados nesta próxima semana. De acordo com João Carlos Gomes, procurador geral adjunto do Estado, “se não couber mais recurso o Estado vai nomear”. Ele não soube precisar quando, nem se já tinha expirado o prazo fixado no mandado recebido pela PGE no último dia 12.
Tribuna do norte

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