Alemanha impôs ao time brasileiro a pior derrota de sua história
Foto:Jefferson Bernardes/Vipcomm
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No informe, chama a atenção a
avaliação sobre o desempenho da seleção brasileira. Para a Fifa, a equipe
comandada por Felipão fez uma Copa do Mundo abaixo do esperado, mesmo que tenha
avançado com facilidade na fase de grupos. Depois, porém, a entidade destaca a
atuação decisiva do goleiro Júlio César nas oitavas de final da Copa, diante do
Chile, e até elogia o desempenho do time no jogo seguinte, diante da Colômbia.
“Desde o princípio, os
anfitriões do Brasil não convenceram. Seu jogo de ataque não funcionou como se
esperava e na defesa surgiram problemas de coordenação. No entanto, a Canarinho
superou a frase de grupos sem maiores inconvenientes. Contra o Chile, o
anfitrião necessitou de nervos de aço e uma grandiosa atuação do goleiro Júlio
César para se impor na série dos pênaltis. Graças a uns melhores rendimentos
contra a Colômbia, a verde-amarela passou para as semifinais”, diz o relatório.
Mas as críticas mais pesadas
estão, evidentemente, reservadas o jogo contra a Alemanha, em que a Fifa chama
de “deplorável” o desempenho brasileiro na derrota por 7 a 1, no Mineirão,
pelas semifinais da Copa, mesmo que tenha destacado as ausências do zagueiro e
capitão Thiago Silva (suspenso) e do atacante Neymar (contundido).
“Cabe dizer, no entanto, que
na semifinal o Brasil teve que jogar sem suas duas peças mais conhecidas:
Neymar (lesionado e que não participou mais do torneio) e Thiago Silva
(suspenso). Uma atuação deplorável contra a Alemanha despedaçou as esperanças
brasileiras de conseguir o título em seu próprio País, e o anfitrião também não
conseguiu se reabilitar na disputa do terceiro lugar”, diz o relatório.
Ao comentar sobre outros
aspectos, o relatório técnico da Fifa elogiou o nível técnico da Copa realizada
no Brasil e fez questão de exaltar a tecnologia na linha do gol, recurso
utilizado pela primeira vez no Mundial, que informava ao árbitro quando a bola
ultrapassa a linha do gol.
O Brasil precisa investir no
futebol de base para voltar a ser competitivo, depois do colapso da seleção na
Copa do Mundo e diante da baixa qualidade do seu campeonato nacional. O alerta
vem do presidente da Fifa, Joseph Blatter, que, numa atitude rara,
responsabilizou seu antecessor, João Havelange, por não ter dado atenção suficiente
à base e à formação de jogadores brasileiros. “Foi um erro”, declarou.
Tribuna do norte
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