Em julho, os portos do Rio Grande do Norte registraram um aumento de 31%
em relação a junho deste ano. Produtos como tecidos de algodão, castanhas de
caju, sal, tungstênio e peixes foram alguns dos mais exportados no mês.
O coordenador de Desenvolvimento Comercial da Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Econômico (Sedec), Otomar Lopes, apontou o sal como o
responsável pelo aumento das exportações.
“O sal foi o principal item da evolução da exportação entre os meses. Em
julho, foi exportado US$ 1,6 milhão e em junho só chegou a US$ 20 mil. O que
houve foi um embarque volumoso de sal, o mesmo acontece com o açúcar”, explicou
Otomar.
Produção mineral potiguar manteve-se em alta (Foto: Raul Pereira)
As frutas também tiveram representatividade. Foram negociados US$ 713
mil em mamão potiguar, uma queda em relação a junho de 2014 de US$ 57 mil.
“Ainda não é o mês do melão, da banana, o aumento deles vai ser sentido em
setembro”, afirmou Otomar Lopes que prevê um crescimento de movimentação nos terminais
marítimos até o final do ano.
O coordenador da Sedec afirmou que os portos do estado atendem a demanda
dentro da realidade, mas não a “grande pauta de exportação”. Ele ainda comentou
a necessidade de um novo porto para que se torne um grande canal de
movimentação.
“É mais uma questão de rota. Uma rota para os Estados Unidos seria
fundamental, para a fruticultura, confeitaria, tecidos, isso irá reduzir o
custo do frete rodoviário. A expansão do porto é extremamente positiva tanto
para o mercado exportador, como importador”, declarou Lopes.
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