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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

“BOMBA NUCLEAR” EQUIPE DE TRANSIÇÃO APONTA “O PIOR POSSÍVEL” NAS FINANÇAS DO GOVERNO

Do Jornal de Hoje
O quadro orçamentário-financeiro do Rio Grande do Norte “é o pior possível”, na avaliação do coordenador da equipe de transição, vice-governador eleito Fábio Dantas (PC do B). E a “bomba nuclear” está no que toca à folha de pessoal. Segundo Dantas, o governo Robinson Faria (PSD) herdará da gestão Rosalba Ciarlini (DEM) um quadro orçamentário-financeiro em que o Estado terá que arrecadar a mais cerca de R$ 1 bilhão, em 2015, para fazer frente ao pagamento dos salários dos funcionários, aposentados e pensionistas. “Tem um bilhão de folha de pessoal que o governador tem que arrecadar a mais para pagar a folha de pagamento atual”, disse ele nesta manhã ao Jornal de Hoje.

A equipe de transição governamental, coordenada por Fábio, discute exaustivamente, justamente, o orçamento estadual de 2015, que ainda será votado na Assembleia Legislativa e que poderá sofrer modificações pontuais, mas não resolutivas do problema do déficit. De acordo com Fabio Dantas, o orçamento do Estado para o próximo ano será de cerca de R$ 12 bilhões. “Precisaria ser R$ 13 bilhões, mas não tem dinheiro”, disse.

Na prática, o futuro governo Robinson Faria assumirá em janeiro que vem o comando administrativo do Estado com a incumbência de arrecadar R$ 1 bilhão a mais só para pagar a folha de pessoal atual. “Sem contar a questão dos planos, aumentos e outros penduricalhos. Somente o déficit previdenciário mensal é de R$ 62 milhões. É uma bomba nuclear”, disse sobre o déficit previdenciário que Rosalba herdou na casa dos R$ 8 milhões/mês e que deixará para o sucessor na faixa dos R$ 62 milhões/mês.

SOLUÇÕES


A solução para o problema é uma só, bastante conhecida: o Estado terá de arrecadar mais para fazer frente às despesas. “Só que a missão será arrecadar mais e reduzir as despesas onde não tem, porque o custeio do Estado é muito pequeno” afirmou Dantas. Para ter uma ideia, a folha mensal do Estado consome algo como R$ 380 milhões. Especula-se cortar cargos comissionados, mas este corte, por maior que seja, é irrisório, tendo em vista que os cargos de confiança somam no total R$ 3,8 milhões, o que representa apenas 1% do total de gastos com pessoal. “E se cortar (os comissionados), o Estado para”, diz Fábio.

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