iPhone 6 a esquerda, e o iPhone 6 Plus a direita. Foto: Reprodução |
A Apple abriu nesta
sexta-feira a pré-venda dos iPhones 6 e 6 Plus no Brasil. O modelo mais caro, o
iPhone 6 Plus com 128GB, sai por R$ 4.400.
Levando em conta a média de R$
2.131,70 no rendimento mensal de setembro feita pelo IBGE com pessoas
empregadas, seria necessário descontar dois meses de trabalho para comprar o
smartphone. No caso de uma pessoa que receba um salário mínimo por mês (R$
724), são preciso seis meses de trabalho. Com isso, não é difícil deparar
comentários criticando os altos valores do iPhone no Brasil. Mas afinal, por
que o modelo é tão caro?
Em primeiro lugar, é preciso
levar em conta os impostos que o iPhone é tributado. O aparelho não faz parte
da MP do Bem, incentivo fiscal que isenta o PIS e COFINS dos eletrônicos.
Somente smartphones de até R$ 1.500 tem as alíquotas reduzidas para zero. Além
disso, o aparelho da Apple precisa entregar ao governo federal taxas de ICMS e
IPI.
A Apple não divulgou a
tributação que os novos aparelhos receberam, no entanto, para efeito de
comparação, quando o iPhone 5S chegou ao país por R$ 3.600, a empresa da maçã
disse que somente R$ 484 eram destinados a tributações do governo.
Outra explicação para os altos
valores dos iPhones ainda parece ser ignorado por muitas pessoas. Trata-se da
margem de lucro dos canais de distribuição, como a própria Apple Store ou
grandes magazines. Além de não condizer com as margens de outros países, o
Brasil ainda parece ser o único país em que a lei da "oferta e
procura" é seguida à risca.
A solução, para quem deseja
comprar um dos novos modelos de smartphone da Apple, ainda parece distante no
país. A recomendação é apelar para amigos e conhecidos que viajem para fora,
levando em conta que agora o iPhone 6 e 6 Plus não possuem limitação de chip e,
portanto, funcionam normalmente com o 4G do país.
Olhar Digital- Uol
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