Foto: Edemir Rodrigues |
O governo formou um grupo de
trabalho interministerial para mapear e combater os chamados crimes de ódio na
internet.
Participarão técnico dos
Ministério da Justiça e das secretaria de Direitos Humanos, de Promoção da
Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres.
Um software desenvolvido pela
Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo) será usado para identificar os
autores das práticas ilegais.
O programa consegue mapear,
tabular e analisar em tempo real de onde partem atos de ofensa e apologia aos
atos de ódio em ambientes virtuais.
A ferramenta filtra
determinados termos e palavras, cruza dados públicos dos cidadãos e, em alguns
casos, pode revelar a localização exata do internauta que publicou o conteúdo.
Ao receber informações de
práticas como racismo e discriminação sexual, por exemplo, os ministérios
agirão dentro de suas competências e municiarão forças policiais, Ministério
Público, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e Defensoria Pública.
De acordo com a Secretaria de
Direitos Humanos, que firmou a parceria com a universidade capixaba, por dia,
chegam às redes sociais da pasta de três a cinco denúncias, pedindo
providências ao governo.
O grupo de trabalho foi criado
nesta quinta-feira em um evento na Secretaria de Direitos Humanos.
Estavam presentes Ideli
Salvatti (Direitos Humanos), Heloisa Bairros (Igualdade Racial) e a ministra
interina da Secretaria de Política para as Mulheres, Lourdes Maria Bandeira, o
secretário executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, além de
representantes da OAB, Ufes e Defensoria Pública.
Folha Press
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