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sábado, 3 de março de 2018

Procuradoria entra na Justiça contra greve de vigilantes nos hospitais do RN

Procuradoria Geral do Rio Grande do Norte entrou com uma ação em caráter de urgência contra a greve dos vigilantes do estado, que começou na última segunda-feira (26). O pedido protocolado na 11ª Vara do Trabalho de Natal é para que a greve seja considerada ilegal e abusiva. Embora vigilantes de vários setores estejam em greve, a ação tem foco nos terceirizados que atuam nas unidades públicas de Saúde do estado.

O alvo da ação é o Sindicato dos Vigilantes do RN (Sindsegur), que representa trabalhadores de empresas privadas do estado, entre elas a que presta serviço terceirizado nas unidades hospitalares do estado. O Estado resolveu ingressar com a ação para garantir a prestação do serviço nas unidades de saúde. 

De acordo com a procuradora adjunta da PGE, Eloísa Guerreiro, a medida foi tomada após o órgão ter sido provocado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), que ficou preocupada com a segurança dos servidores e dos pacientes.

O maior hospital do estado - o Mosenhor Walfredo Gurgel, em Natal - cancelou visitas aos pacientes das enfermarias durante toda a semana. De acordo com a direção, embora haja normalmente 9 vigilantes trabalhando a cada turno, apenas três estavam prestando serviço durante a paralisação.

"Sendo legítimo o direito de greve, também é de se observar que algumas atividades são regidas pelo princípio da continuidade, não podendo sofrer paralisação aquelas atividades consideradas essenciais à coletividade, que não pode ter os seus interesses sacrificados em virtude de dissensões entre categoria de trabalhadores e seus empregadores, notadamente na Saúde", considerou a PGE, que também pediu multa diária para a categoria, caso os vigilantes não retornem à atividade.

Ainda não houve decisão da Justiça sobre o assunto.

Paralisação
Os vigilantes entraram em greve na última segunda (26), afetando atendimentos em bancos, hospitais, além de outros serviços do estado. Eles alegam que estão perdendo direitos adquiridos e que as empresas querem a redução do valor do adicional noturno, exclusão de horas extras e todas as despesas relativas ao curso de reciclagem, exclusão das horas extras por feriado trabalhado, retirada da obrigatoriedade de entrega de colete balístico, dentre outros direitos.

G1RN

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