Do portal Agora RN:
A Secretaria Estadual de
Educação e Cultura (SEEC) emitiu nota solicitando aos professores e
profissionais da rede de ensino no Rio Grande do Norte que repensem a decisão
de paralisar suas atividades.
O Sindicato dos Trabalhadores
em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) deflagrou na última
quinta-feira, 22, a paralisação após assembleia.
Os educadores não aceitaram as
propostas oferecidas pelo Governo para solucionar o imbróglio envolvendo o
reajuste salarial de 6,81% ao qual a categoria tem direito, e que não vem sendo
aplicado.
Na nota, a SEEC explica suas
propostas e afirma que o Governo do Estado não tem condições de ir mais além do
que já foi oferecido. Ela pede que os profissionais da rede de ensino potiguar
“reflitam” sobre os prejuízos que podem surgir em decorrência da greve.
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Estado da
Educação e da Cultura do RN lamenta a greve dos professores que atinge uma
parte da rede estadual de ensino. A pasta comunica que as propostas para
atender a demanda de atualização do Piso Salarial do magistério foram
apresentadas, expressando o empenho do Governo de garantir a valorização dos
professores e a normalidade do ano letivo.
Após estudos criteriosos, a
Secretaria de Educação do RN enviou dois documentos ao Sindicato com a
apresentação de cinco propostas, contemplando servidores ativos e inativos, sem
distinção. Todas as propostas
apresentadas foram rejeitadas pela categoria, que tem seus salários pagos
dentro do mês trabalhado e tem a garantia do reajuste salarial.
As propostas foram: Reajuste
de 6,81% parcelado de julho a novembro para ativos e inativos; reajuste
parcelado em junho (3%) e setembro (3,81%) para ativos e inativos; reajuste de
6,81% parcelado de abril a setembro para ativos e inativos; reajuste de 3% em
junho para ativos e inativos. Em julho seria pago mais 3,81% para os servidores
da ativa e essa mesma porcentagem seria paga para os inativos no mês de
setembro; reajuste de 6,81% para ativos em abril e os inativos receberiam em 5
parcelas de 1% e a 6ª parcela de 1,81%, entre os meses de abril a setembro.
As propostas foram feitas
dentro das condições que o Governo tem para suportar o pagamento, honrando
todos os compromissos com os educadores.
Na última segunda (19), a
convite da secretária Cláudia Santa Rosa, dirigentes do SINTE/RN estiveram na
sede da SEEC para conhecer as quatro últimas propostas, sendo que a primeira
foi rejeitada pelo sindicato na sexta-feira passada (16), e ouvir
esclarecimentos sobre os recursos da educação estadual. O diálogo com a
categoria sempre foi aberto, frequente e estreito. A SEEC destaca que, neste
momento, o RN é um dos poucos estados que discute a atualização dos vencimentos
dos educadores. Cada estado tem feito da maneira que as finanças permitem.
A SEEC convida a todos para
refletir sobre os prejuízos que uma greve gera para os estudantes e apela para
a categoria reavaliar o posicionamento.
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