A greve dos vigilantes chegou
a esta quarta-feira, 07, ao décimo primeiro dia com agências bancárias fechadas
para atendimento do público. Os profissionais permanecem de braços cruzados e
esperam uma audiência pública de conciliação com as empresas de segurança
privada. O encontro acontece na próxima segunda-feira, 12, na sede do
Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT).
O encontro pode assinalar a
primeira reunião entre os trabalhadores e as empresas de segurança privada.
Desde que o movimento grevista foi deflagrado, em 26 de fevereiro, não foram
realizadas rodadas de negociação entre as duas partes. A paralisação da
segurança privada afeta o funcionamento de bancos, órgãos públicos e privados.
A categoria exige reajuste salarial de 13,9% e o cumprimento de um acordo
coletivo firmado em 2017. Os vigilantes do estado recebem R$ 1.684,77.
“Nós solicitamos uma audiência
para forçar uma reunião com os empresários. Desde que iniciamos a greve, as
empresas não aceitaram participar de rodadas de negociação”, diz Dalcilene
Cabral, vice-coordenadora do Sindicato dos Vigilantes do Rio Grande do Norte.
Segundo ela, o movimento
paradista afeta, em sua totalidade, o funcionamento das agências bancárias.
Mesmo cumprindo com a determinação de manter 70% do efetivo nos postos de
trabalho, as unidades bancárias alegam falta de segurança para manter serviços
de atendimento ao público.
Em nota, o as Empresas de
Segurança Privada do Rio Grande do Norte (SINDESP) informa que está aberto para
negociar com os trabalhadores do setor dentro da legislação em vigor.
Agora RN
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