Os municípios em questão são
Galinhos e Pedro Avelino, ambos na região central, próximo à Costa Branca, além
de São José do Campestre e Parazinho, na região Agreste potiguar. A data
escolhida é a limite para este tipo de eleição neste ano. Os mandatos dos novos
prefeitos seguem até 2020.
De acordo com dados da Justiça
eleitora, Galinhos tem 2.322 eleitores aptos. O prefeito Fábio Rodrigues (PRB)
e o vice Afrânio Reis (PR) foram cassados por determinação da Justiça em
setembro do ano passado, por abuso de poder econômico e político, mas
permaneceram nos cargos até março, quando o TRE confirmou a cassação. Com a
decisão em segunda instância, o presidente da Câmara assumiu o município
interinamente.
Já em abril, o TRE cassou os
diplomas da prefeita e do vice-prefeito de Pedro Avelino, Neide Suely Muniz
Costa e Nilton Mendes por abuso de poder econômico e político, além de
"conduta vedada". Um vereador também perdeu o mandato. Na mesma ação,
o deputado estadual José Adécio foi condenado à inelegibilidade, por oito anos.
No dia 3 de junho, 6.915 eleitores devem comparecer para escolher a nova
liderança para o Executivo municipal.
Em uma mesma sessão, a Justiça
Eleitoral negou recursos e confirmou a perda de mandados nas gestões de
Parazinho e São José de Campestre, em março deste ano.
Em Parazinho, a prefeita Rita
de Luzier de Souza Martins (DEM) e a vice Edna Maria de Almeida Câmara, foram
cassadas por captação ilícita de votos e abuso de poder econômico. As novos
postulantes aos cargos vão disputar por 5.116 votos no município.
Cassado o diploma do prefeito
Fábio Rodrigues de Araújo (PRB) e de seu vice, Afrânio Reis Cavalcante, também
por abuso de poder político e econômico e captação ilícita de votos, São José
de Campestre também está sem prefeito. O município conta com 9.446 eleitores
aptos a votar.
G1RN
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