Para as eleições de 2018, o
Rio Grande do Norte tem quatro pré-candidatos que se destacam na corrida pela
sucessão estadual. São eles: o governador Robinson Faria (PSD), o
vice-governador Fábio Dantas (PSB), o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT)
e a senadora Fátima Bezerra (PT).
Robinson Faria é candidato
natural ao cargo. Apesar do alto índice de rejeição observado nas últimas
pesquisas e do isolamento político,, ele acredita que pode reverter o quadro e
disputar com chances reais de vitória. No caminho do governador, ainda estão as
contas do exercício financeiro de 2016 reprovadas pelo Tribunal de Contas do
Estado (TCE), que podem deixá-lo inelegível e até afastado do cargo, dependendo
do entendimento da Assembleia Legislativa.
Corre por fora no xadrez
eleitoral o vice-governador Fábio Dantas, que rompeu com o governo, lançou a
pré-candidatura e espera contar com um grupo político forte para levar seu nome
aos quatro cantos do Estado. Fábio mantém conversas com PSDB, PR, PROS e PPL,
que serão fundamentais para viabilizar o nome dele para a disputa.
Representante da política
tradicional, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) conta com a aprovação
do seu trabalho na capital e a força dos senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi
Filho (MDB) no interior para alavancar seu objetivo de chegar ao Governo do
Estado. Contra Carlos pesa a rejeição popular aos políticos tradicionais. A
favor, a boa estrutura, as fortes bases e o resultado das suas gestões como
prefeito.
Líder nas pesquisas, a
senadora Fátima Bezerra (PT) é um nome cotado para a disputa desde 2015. Após o
rompimento do PT com o governador, em 2016, ela passou a ser dada como certa na
disputa. Apesar de ter se afastado da política local para se dedicar ao debate
nacional, a petista conta com grande simpatia popular e está entre os favoritos
na disputa.
Correndo por fora
Além dos pré-candidatos de
maior visibilidade, correm por fora para viabilizar suas candidaturas o
deputado estadual Kelps Lima (SD), o General Girão (PSL), o ambientalista
Freitas Júnior (REDE) e o empresário Carlos Alberto (PSOL).
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