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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

CRÔNICA A UMA DAMA IMORTAL

DONA ZÉLIA, O SOL DO SABER ANGICANO

Angicos está de luto. Angicos amanheceu triste. Angicos chora a perda da maior prefeita de sua historia. Morreu Maria Zélia Moreira Alves da Cunha, uma mulher a frente do seu tempo, que escreveu e fez a historia dessa cidade.

Nossa terra sente a falta de uma das suas maiores filhas.

O legado deixado por dona Zélia permanece vivo e presente no município e todos conhecem e respeitam o espólio cultural e histórico dessa grande mulher.

Dona Zélia foi mulher, mãe, avó, professora, prefeita, escritora, historiadora, guerreira e cidadã preocupada com os rumos dessa terra, da nossa gente. Muito conquistou, muito lutou e muito fez por Angicos. Quando prefeita, trouxe o Açude Novo Angicos, o Centro Social Urbano, Clube Municipal, Abrigo dos Idosos, o Projeto Sertanejo, creches para as crianças mais carentes, desenvolveu bairros como o Alto da Alegria, levando água e luz a população do lugar, construiu um grande conjunto de casas como a COHAB, realizou grandes eventos festivos e educacionais, preocupou-se com a cultura, enfim promoveu uma revolução na administração municipal.

O livro editado por Maria Zélia, ANGICOS ONTEM E HOJE, continua sendo referencia para a educação e população depois de décadas passadas. Dois outros estavam sendo escritos por ela, e agora, infelizmente, ficarão sem complemento.

Dona Zélia era fonte constante de consultas, era uma verdadeiro manancial de saber, levando esclarecimentos acerca da nossa historia a todos que a procuravam.

Escrevia também poesias e crônicas, essas em menor número, mas sempre bem trabalhadas, típicas da sua genialidade nata.

Poucos sabiam, talvez só os mais íntimos, mas ela também se aventurava, na juventude, pelos caminhos do desenho artístico, da arte.

Sua adolescência no colégio de freiras, em Natal, e sua evolução educativa, alçaram-na rapidamente a condição de uma mente brilhante.

Ela poderia ter escolhido outros caminhos, pois vinha de família abastada, de posses, mas o amor a sua terra não permitiu que fosse embora, dedicando toda a sua vida em prol do povo dessa cidade. Muito se tem e muito se pode falar sobre ela, e com certeza será falado, mas tudo será pouco para descrever a importância dessa magnífica dama, para o desenvolvimento do povo de Angicos.

Finalizo, já na dificuldade gerada pela emoção, deixando uma frase do padre Vicente Fernandes, pároco local.

“E agora, aonde os angicanos irão quando tiverem dúvidas, a quem recorrerão?...”

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