A violência que ronda as
escolas do Rio Grande do Norte ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (07).
A insegurança levou um funcionário de um colégio público de Mossoró à registrar
junto à Polícia Civil da cidade uma queixa por ameças de frequentadores da
unidade de ensino.
Segundo o delegado Fábio
Montana, responsável pelo caso, a denúncia do servidor da Escola Municipal
Joaquim Felício de Moura, localizada no bairro Bom Jardim, foi formalizada
nesta quarta-feira (07).
Montana disse que o
funcionário, que terá a identidade preservada, informou que vem sofrendo até
ameaças de morte depois que, alegando questão de segurança, passou à proibir a
entrada de pessoas estranhas na escola.
De acordo com o delegado, a
medida teria sido adotada pelo servidor como forma de prevenir a prática de
ações criminosas por parte de pessoas suspeitas que persistiam em frequentar a
escola de forma indevida.
"Ameaça é a prenúncia de
um fato mais grave", lembrou Montana, reconhecendo o pouco efetivo do
policiamento ostensivo e afirmando que "antes que aconteça algo pior"
já adotou providências como solicitar que a Guarda Municipal instale câmeras de
segurança nos acessos à escola e o acionamento da OAB acerca do caso.
Ainda conforme Montana, o
funcionário da escola também teria relatado que o colégio já teria registrado
ocorrências preocupantes como tiroteio em frente ao local e até casos de
depredração.
Para o delegado, a preocupação
é válida diante dos recorrentes casos de violência em escolas já registrados no
município, como o tiroteio ocorrido na semana passada na Escola Estadual Maria
Stella, no bairro Liberdade I, onde três pessoas ficaram baleadas. A reportagem
não conseguiu manter contato com a Direção da Escola Felício de Moura.
De fato
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