Líder do governo no Senado e
presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou nesta
terça-feira (14) que a reforma ministerial do presidente Michel Temer –
articulada sob pressão dos partidos que integram o "Centrão" – será
“ampla” e atingirá 17 ministérios. Jucá não especificou quais pastas devem ser
alvo da "dança das cadeiras".
O senador do PMDB deu a
declaração ao ser questionado por repórteres sobre se a saída do tucano Bruno
Araújo (PE) do comando do Ministério das Cidades acelerava o redesenho da
Esplanada dos Ministérios.
“Acho que [a saída de Bruno
Araújo] acelera, porque precipita uma discussão, tendo em vista que já há
ministério vago. O presidente está avaliando, está discutindo como vai fazer. É
uma reforma ampla, são 17 ministérios que ficarão vagos no prazo que o presidente
determinar. Então, cabe ao presidente agora começar esse processo e ele vai
definir o ritmo das mudanças”, declarou Jucá.
Na avaliação de Jucá, é “muito
importante” que a reconfiguração ministerial seja feita em entendimento com os
partidos e com a Câmara dos Deputados. “Até para aprovar e agilizar a votação
das matérias que existem na Câmara”.
“A reforma ministerial
pressupõe o rearranjo da base partidária [...]. A democracia partidária leva as
bases a ocuparem espaços partidários e políticos no Executivo”, afirmou.
“Nós temos que ocupar esses
espaços com nomes bons, preparados, com perfil adequado para tocar um
ministério. Não há nenhum problema em algum nome ser indicado por partido
político. A decisão é do presidente, mas ele levará em conta critérios,
técnicos, políticos e administrativos”, acrescentou.
Jucá disse ainda que Temer
poderá escolher nomes do PSDB, mas que isso ficará na cota pessoal do
presidente e não na partidária.
G1
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