Autoridades da Polícia Militar
participaram da reunião com representantes do Governo do RN para impedir
paralisação (Foto: Heloísa Guimarães/Inter TV Cabugi)
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Os servidores da segurança
pública do Rio Grande do Norte voltaram atrás e decidiram que não vão mais
paralisar as atividades na segunda-feira (13). A decisão aconteceu depois de
uma reunião ocorrida nesta sexta-feira (10) entre os representantes dos
servidores e do governo do estado, com intermédio do Ministério Público.
Os funcionários do Estado se
mobilizaram em virtude dos atrasos salariais que estão acontecendo mês após mês
no Rio Grande do Norte. De acordo com a Associação dos Bombeiros Militares do
Rio Grande do Norte (ABM-RN), ficou decidido que os salários de outubro em
atraso dos servidores da segurança pública, ativos e inativos, serão pagos até
a próxima sexta (17).
Ainda de acordo com a
Associação, uma assembleia será realizada às 18h desta sexta (10) para
legitimar o acordo junto à categoria.
O acordo foi confirmado pelo
Gabinete Civil do Governo do RN. No Twitter oficial da pasta, foi publicada a
seguinte postagem:
Pagamentos
Inicialmente, como forma de
apaziguar a situação de atraso nos pagamentos, o Governo anunciou que os
salários dos servidores ativos da segurança pública, mais os dos agentes
penitenciários, cairiam na segunda (13), justamente no dia em que estava
prevista a paralisação. Contudo, a categoria se mobilizou para conseguir que os
aposentados e pensionistas também recebessem.
Após a reunião desta sexta
(10), ficou definido que policiais civis, servidores do Instituto
Técnico-Científico de Perícia (Itep) e agentes penitenciários da ativa recebem
na segunda (17). Os policiais militares e bombeiros da ativa e também os
inativos recebem na sexta (17). Ao todo, segundo o MP, são R$ 58 milhões.
Os inativos do Itep, da
Polícia Civil e dos agentes penitenciários não receberão neste momento. Segundo
o que explica o procurador-geral de Justiça, Eudo Leite, existe uma lei que
proíbe que os militares da atida, aposentados e pensionistas recebam os
salários em momentos diferentes.
G1RN
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