O candidato ao senado Styvenson
Valentim (Rede), o chamado, “antipolítico”, vem se destacando a cada nova
pesquisa.
Hora aparece em 1º lugar, hora
em 2º, hora em terceiro, mas o fato é que ele emplacou o sentimento popular “antipolítico”.
No entanto, talvez o grande problema
de Styvenson seja exatamente esse na reta final da campanha.
Veja o caro leitor, que ele
tem o perfil mais forte e mais frágil ao mesmo tempo. O Senado é uma Casa de
alto grau de responsabilidade, pois é ali que se estabelece uma relação de
igualdade entre todos os estados do Brasil. É ali que todos os estados, grandes
ou pequenos, têm a mesma força e a mesma quantidade de votos (três senadores
para cada um).
Por outro lado, nenhum outro
tem que ser tão político quanto um senador, pois é uma das pontas do tripé que
sustenta a soberania do estado e luta por verbas a serem aplicadas junto ao
povo.
Acontece que ele se proclama "antipolítico" e diz que não quer ligação com nenhum grupo ou partido político. Mas como senador ele terá que lutar pela população do RN. Como usar dois pesos e duas medidas diferentes?
Isso pode pesar na reta final,
pois os adversários de Styvenson já perceberam que ele ainda não tem a noção
exata do que vai fazer. E podem aproveitar o discurso em cima disso.
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