Pesquisador brasileiro viajou
a Antártida para colher bactérias que produzem compostos capazes de inibir o
desenvolvimento de um tipo de câncer — Foto: LEONARDO JOSÉ SILVA/DIVULGAÇÃO/BBC
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Com uma área de 14 milhões de
quilômetros quadrados - uma vez e meia maior do que a do Brasil - quase
totalmente cobertos com uma camada de gelo de 2,1 quilômetros de espessura em
média (mas que em alguns pontos pode chegar a quase cinco quilômetros), e mais
20 milhões de quilômetros quadrados de mar congelado no inverno e 1,6 no verão,
a vastidão gelada da Antártida é um ambiente extremo. Mas por isso mesmo, é uma
região propícia para o surgimento e evolução de espécies únicas, com
metabolismos exóticos, que aumentam as chance de desenvolvimento - e descoberta
- de novas substâncias, que podem dar origem a novas drogas para o tratamento
de várias doenças, entre elas o câncer.
Foi justamente o que descobriu
o pesquisador Leonardo José Silva, da Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba, ao estudar
bactérias que vivem na gramínea Deschampsia antarctica, que só existe na
Antártida. Ele viajou para o continente entre novembro e dezembro de 2014 com
um grupo de outros pesquisadores brasileiros. Ali, coletou pequenas amostras de
solo, acondicionou as amostras em sacos plásticos herméticos e as guardou em um
ultrafreezer, a - 80 ºC (negativos).
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