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domingo, 8 de junho de 2025

Aliança de Força e Continuidade: Fátima Bezerra e Cadú Xavier rumo ao senado e governo do RN


Nos bastidores da sucessão estadual, a dupla petista — a governadora Fátima Bezerra e o secretário da Fazenda Carlos Eduardo Xavier (Cadú) — enfrenta desafios e desfruta de vantagens estratégicas. Fátima, no comando desde 2019 e reeleita com 58% dos votos válidos no 1º turno em 2022, conta com a percepção de que manteve o governo funcionando apesar de heranças difíceis. Já Cadú está em campo, intensificando contatos ao já cumprir agendas por todo o RN, como no Oeste potiguar e nas festas populares, construindo visibilidade junto à militância.

Na prática política, Cadú busca se consolidar como o herdeiro natural da gestão estadual. Com discurso pautado na continuidade, “defender o legado do governo Fátima”, especialmente em segurança pública e moradia popular, ele vem fortalecendo sua base petista e atraindo lideranças regionais, como deputados Mineiro e Divaneide, em seminários e eventos juninos. O grande desafio dele será ampliar sua exposição além dos círculos já alinhados com a governadora e criar território próprio, evitando depender exclusivamente da máquina e do apoio institucional.

Fátima, por sua vez, ainda é vista como o nome mais forte para chegar ao Senado. Pesquisa do instituto Seta (abril/2025) coloca-a entre os três mais citados, ao lado de Styvenson e Zenaide Maia, com cerca de 17,8% das citações estimuladas. Entretanto, dados da Consult indicam que 57% dos potiguares prefeririam que ela permaneça governando até o final de seu mandato, podendo ser um entrave político para sua candidatura ao Senado. A governadora, portanto, precisa conduzir a transição com equilíbrio, mostrando que o avanço legislativo será compatível com o legado administrativo que pretende deixar.

Por fim, o balanço político de ambos oscila entre continuidade e desgaste natural de duas gestões seguidas. A vantagem ao PT está na sensação de estabilidade e na estrutura governamental funcional. Mas Cadú terá que sustentar sua viabilidade política, sem parecer mero candidato de continuidade, e Fátima precisará ocorrer rapidamente para evitar que o desgaste da reta final de mandato reduza sua densidade eleitoral — especialmente diante da rejeição ainda alta que enfrenta em algumas regiões. A campanha 2026 será testada no equilíbrio entre legado e renovação, e se Cadú e Fátima conseguirem articular esse caminho, potencializam a chance de vitória do PT na sucessão estadual e na vaga ao Senado.

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