Início de gestão de Haroldo de Jango em Afonso Bezerra enfrenta desafios e busca soluções

Desde que assumiu a Prefeitura de Afonso Bezerra em janeiro de 2025, o prefeito Haroldo de Jango (União Brasil) tem buscado equilibrar os desafios financeiros herdados da gestão anterior com as demandas urgentes da população. Uma das medidas mais discutidas foi a suspensão do concurso público de 2024, que gerou insatisfação entre os aprovados e setores da educação. Em entrevista ao portal Tribuna do Cabugi, Haroldo explicou que a decisão foi tomada para “garantir o equilíbrio fiscal do município e evitar a extrapolação dos gastos com pessoal”, reafirmando o compromisso de manter a responsabilidade administrativa.

O deputado estadual Tomba Farias, vice-presidente da Assembleia Legislativa do RN, também se manifestou publicamente sobre a situação do município, apontando para a necessidade de fiscalização e ajustes na administração municipal. Em nota oficial, Tomba destacou que “é preciso garantir que os recursos públicos sejam usados com responsabilidade e que os serviços essenciais à população não sejam prejudicados”. O deputado reforça a importância de transparência e diálogo entre a Prefeitura e a sociedade para superar as dificuldades.

Na área da saúde, a Prefeitura de Afonso Bezerra inaugurou em janeiro de 2025 uma nova sala de Raio-X no Hospital Doutor Teódulo Avelino, equipamento fundamental para o atendimento médico local. Conforme divulgado pela Prefeitura, o equipamento estava inativo desde a gestão anterior, e a atual administração priorizou a sua ativação para melhorar o serviço à população, mostrando avanços mesmo diante dos desafios. Haroldo afirmou em coletiva que “a saúde é prioridade e vamos trabalhar para ampliar o acesso e a qualidade dos atendimentos”.

É evidente que a situação de Afonso Bezerra reflete um problema comum a muitos municípios do RN: a dificuldade em conciliar responsabilidade fiscal com a urgente necessidade de oferecer serviços básicos de qualidade. A gestão de Haroldo ainda não se firmou e precisa ser transparente e dialogar mais com a população para superar esse período de transição.