Documento de identificação
unificado (Foto: Reprodução/TV Globo)
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O governo federal lançou nesta
segunda-feira (5) o projeto piloto do Documento Nacional de Identificação, que
reunirá, num primeiro momento, o CPF e o título de eleitor.
O DNI poderá no futuro incluir
outros documentos, desde que sejam firmados convênios com órgãos públicos para
a integração da base de informações.
O Ministério do Planejamento
informou que a nova identificação dispensará a apresentação de papéis como CPF,
certidão de nascimento, casamento ou título de eleitor.
A solicitação do DNI será
feita por meio de um aplicativo gratuito para smartphones ou tablets,
disponível nas plataformas Android e iOS. A partir desta segunda (5), de acordo
com o TSE, a solicitação estará disponível para cerca de 2 mil servidores do tribunal
e do Ministério do Planejamento. Eles trabalharão em eventuais ajustes no
serviço.
De acordo com o Serviço
Federal de Processamento de Dados (Serpro), a meta é que, a partir de 1º de
julho, os demais cidadãos possam solicitar o DNI.
A cerimônia de lançamento, no
Palácio do Planalto, contou com as presenças de autoridades como o presidente
Michel Temer, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministo Gilmar
Mendes, e o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.
“É dever de todos nós colocarmos
a evolução tecnológica à serviço do cidadão. É o que fazemos todos hoje com o
lançamento do piloto do documento nacional de identificação”, disse Temer em
discurso. "A ideia de um documento de identidade todo digital que possamos
acessar pelo telefone é muito pratica", emendou.
Oliveira destacou que o DNI
vai facilitar o dia a dia do cidadão ao reunir diferentes documentos e
informações, como bancos de dados do governo federal.
“A partir desse aplicativo
você vai ter a integração de outros documentos, junto com a base de dados
biométricos que o TSE já vem construindo”, disse. “O cartão do SUS pode ser a
próxima fase [de integração ao DNI]”, completou.
Histórico
O DNI surgiu do projeto de
Identificação Civil Nacional (ICN), sancionado em maio de 2017 por Temer. A
proposta prevê um novo documento, válido em todo território nacional, que
unificará dados biométricos e civis dos brasileiros.
O novo documento está a cargo
do TSE e as informações ficam associadas ao registro biométrico – segundo o
tribunal, mais de 73 milhões de pessoas em todo o país já cadastraram suas
fotos e digitais.
G1
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