A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas européias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos Estados". (Wikipédia).
Para o filósofo grego Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana. Ele a divide em ética, que se preocupa com a felicidade individual do homem na polis (cidade), e a política propriamente dita, que se preocupa com a felicidade coletiva. Assim entende-se que a principal função do político ou de um grupo político (partido) é buscar a felicidade dos cidadãos individualmente e coletivamente.
É isso que temos visto? Os políticos realmente buscam a felicidade de todos os cidadãos da cidade? Eles se preocupam com o bem estar do município? As famílias carentes, que não tem emprego, nem tampouco o que comer, é motivo de preocupação dos políticos? Os serviços que prestam pra os cidadãos-eleitores são pensando na felicidade ou no voto deles? Infelizmente essa resposta é fácil quando observamos o comportamento de determinados políticos. Eles pensam neles, e não na felicidade do povo.
O cidadão-eleitor é visto como serviçal de muitos políticos. Parecem mais escravos que cidadãos livres. Muitos políticos têm agido com despóticos desenfreados clamando por fidelidade por ter dado um remédio, pago a energia, a água, um saco de cimento, uma feira, ou empregado alguém. Exige o direito de colocarem suas “marcas” na testa daqueles que eles prestaram algum tipo de favor, assim como a Besta do apocalipse vai fazer em seus seguidores nos finais dos tempos. Quem não tiver a “marca” desses políticos não serão beneficiados, mesmo que estejam na miséria, doentes ou desempregados. Muitos são torturados psicologicamente com a frase – Você tem que votar em mim, se não da próxima vez eu não ajudo você nem sua família!
Enquanto o cidadão-eleitor pena pra ter direito a saúde, educação, moradia, segurança e alimentação, testemunhamos por meio da mídia brasileira, políticos se servindo do erário público (nosso dinheiro), recursos que deveriam chegar até as famílias mais carentes da polis, são desviados pra poupanças, mansões, iates, hotéis luxuosos, familiares, lazer em outros países, e até para as cuecas daqueles que deveriam servir o povo. Como podemos ser felizes se aqueles que têm a obrigação de nos servir nos tornaram seus escravos?! Enquanto muitos políticos são exaltados, o cidadão é humilhado.
João Maria Martins Bezerra
Pastor/Pedagogo
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