Os candidatos ao governo do
Estado do Rio Grande do Norte têm apenas mais três programas eleitorais para
tentar convencer o eleitor nessas eleições em primeiro turno no Rio Grande do
Norte. Na quarta-feira da próxima semana serão exibidos os últimos programas.
Amanhã e segunda, os outros dois. Na linha de frente da disputa, os candidatos
Henrique Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD) manterão a estratégia de tentar
desconstruir a imagem um do outro.
Apesar das mobilizações de
rua, a campanha deste ano foi atípica, centrada no palanque eletrônico.
“Historicamente, você tem as eleições das passeatas com os carros de som, depois
as eleições das carreatas com os trios elétricos, após as eleições do rádio e
da TV, quando houve muitas ações contras as TVs e rádios, e hoje há muita mídia
social, com propagandas negativas por Whatsapp, Twitter e Facebook”, avalia o
advogado Erick Pereira.
Quatro fases distintas de
ênfase em campanhas eleitorais nos últimos 15 anos. Quanto aos prazos desta
reta final, o advogado chama a atenção para esta sexta-feira, com a definição
do quadro de percurso do transporte de eleitores. A partir de terça, dia 30,
quando restarão 48 horas para o pleito, nenhum eleitor poderá ser preso, a não
ser em flagrante delito, e até 48 horas depois da data de votação.
Na quinta-feira, dia 2, será o
último dia da propaganda eleitoral, quando serão exibidos os programas
eleitorais de presidente e deputados federais. Comícios só serão permitidos até
o dia 2, também na quinta. Debates podem ocorrer também até este dia. Na sexta,
dia 3, encerram-se as propagandas pagas na imprensa. “Este ano não tivemos
propagadas pagas na mídia imprensa”, registra Erick. Veiculações de propaganda
em carros de som, no entanto, são permitidas até o sábado às 22 horas, assim
como distribuição de material gráfico.
CONTRASSENSO
Erick Pereira analisa que
estas estão sendo eleições atípicas no Brasil e no Rio Grande do Norte,
diferente de outros pleitos, com destaque para a falta de participação do
cidadão. “O grande risco que vejo é o eleitor imaginar que anulando o voto,
votando em branco ou não indo votar, será um voto de protesto, quando, na
verdade, será um grande risco que você tem em não participando eleger quem
exatamente você não quer que seja eleito”, avalia, explicando que voto em
branco ou nulo ou não participação no pleito não entra no cômputo dos votos
válidos. “E quando você tem os votos validos, você termina beneficiando
candidatos que você não gostaria que fosse eleito. A única forma que o cidadão
tem de excluir os maus políticos é participando, escolhendo o que seja melhor
para a sua cidade ou, nessa visão pessimista, de protesto, o que seja melhor”,
diz.
Jornal de Hoje
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