As cidades classificadas como
em situação de alerta apresentam larvas do mosquito entre 1% e 3,9% dos imóveis
pesquisados, enquanto as que se enquadram em situação de risco registram índice
superior a 3,9%.
Além da capital potiguar, o
Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa) mostrou
outras nove capitais brasileiras apresentam situação de alerta para a dengue,
sendo elas: Belém, no Pará; Porto Velho, em Rondônia; Maceió, em Alagoas;
Recife, em Pernambuco; São Luís, no Maranhão; Aracaju, em Sergipe; Vitória, no
Espírito Santo; Cuiabá, em Mato Grosso e Porto Alegre, no RS.
Outras seis capitais - Boa
Vista, em Roraima; Manaus, no Amazonas; Palmas, no Tocantins; Rio Branco, no
Acre; Fortaleza, no Ceará e Salvador, na Bahia – ainda não apresentaram os
resultados do levantamento ao ministério.
No Norte, dos 124 municípios
que participaram do levantamento, 52 estão em situação de alerta e 17 em
situação de risco. O principal problema para a transmissão da doença na região
é o lixo nos domicílios, como garrafas, pneus, latas e qualquer outro objeto
que possa acumular água de chuva.
Já na Região Nordeste do país,
o Ministério detectou que o principal problema para a transmissão da doença é o
armazenamento incorreto de água. Dos 727 municípios que responderam ao
levantamento, 354 estão em situação de alerta e 96 em situação de risco.
No Sudeste, 426 municípios
participaram do levantamento: 90 se enquadram em situação de alerta e apenas
uma em situação de risco. Na região, a transmissão da doença acontece
principalmente por depósitos domiciliares, que incluem pratos de vasos de
planta, vasilhas de água de cães e gatos e calhas entupidas.
Na Região Centro-Oeste, o
Ministério da Saúde também detectou como principal problema para a transmissão
o armazenamento incorreto de água. Cento e trinta e quatro municípios
participaram do levantamento, 20 estão em situação de alerta e uma situação de
risco.
Por fim, os dados relativos à
Região Sul mostram que a transmissão ocorre principalmente pelo lixo nos
domicílios. O Ministério fez o levantamento com 52 municípios: 17 estão em
situação de alerta e dois em situação de risco.
No Minuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente