Ninguém mais está querendo
sair na foto ao lado de Bolsonaro. O bonde da barbárie está descendo a ladeira
sem freio, e cada vez menos gente está disposta a continuar nessa roubada.
Quanto mais pessoas pularem fora, melhor. Embora seja tentador, não podemos nos
dar ao luxo de ficar apontando dedos. Que os desertores sejam bem-vindos. Mas
também não podemos passar pano. Nem rancor, nem flores. A história precisa ser
contada com precisão para que nunca mais o país tope uma proposta
declaradamente antidemocrática e fascistoide.
É fundamental que um país seja
transparente com sua própria história. A ditadura militar no Brasil, por
exemplo, foi mal contada, e os criminosos do regime não foram devidamente
julgados e condenados. Esse foi um dos motivos que nos levou a eleger um
defensor do legado dos anos de chumbo.
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