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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Roberto Jefferson diz ter disparado 50 vezes com fuzil contra policiais

O ex-deputado Roberto Jefferson, preso no domingo (23), afirmou ter feito 50 disparos de fuzil durante a operação da Polícia Federal em sua casa em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro. Os agentes, que cumpriam um mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

No depoimento de Roberto Jefferson, ao qual a CNN teve acesso, ele diz que quem atirou primeiro foi a polícia. A versão é contestada por policiais presentes na ação. O ex-deputado afirmou ainda que “não atirou em nenhum policial federal para machucar” e que “se quissesse matava os policiais porque estava em uma posição superior e com fuzil com mira”. Jefferson diz ter jogado três granadas contra os policiais.

O documento tem 27 páginas e contém também o depoimento dos agentes que participaram da ação e foram atingidos por estilhaços.

A agente Karina Lino Miranda de Oliveira disse que depois de chamarem pelo interfone e não terem resposta, um dos policiais pulou o muro para fazer contato com quem estava na casa. Segundo a policial, Roberto Jefferson teria saído em um cômodo superior afirmando que não iria se entregar.

O depoimento ainda aponta que, em seguida, Jefferson retirou o pino de uma granada. Nesse momento, os policiais tentaram se abrigar e ouviram disparos. A agente diz ter sido foi “atingida por estilhaço da granada ou fuzil na bacia, testa e braços” e que foi levada para um pronto socorro e, posteriormente, para um hospital.

Segundo ela, em nenhum momento Jefferson tentou dialogar.

O delegado Marcelo André Cortes Villela diz que, ao ser atingido, percebeu uma grande quantidade de sangue na cabeça, o que, segundo ele, atrapalhou a visão do olho direito.

Vilela diz afirmou que, ainda assim, conseguiu fugir e se encontrar com os outros policiais da ação. Ele afirma que, neste momento, viu a agente Karina perdendo os sentidos

“Em determinado momento o declarante sentiu o sangue descer de sua cabeça; que em determinado momento a quantidade de sangue era muito grande, atrapalhando a visão do olho direito. No hospital foram constatados dois fragmentos, possivelmente de estilhaços, no crânio”.

No depoimento, o delegado ainda afirma que Roberto Jefferson “aguardava a polícia federal e agiu de forma premeditada e com intenção de matar os agentes”.

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