O governo federal reduziu drasticamente as verbas destinadas ao programa social voltado para a distribuição de leite às famílias em situação de extrema pobreza no Nordeste e em Minas Gerais. A apuração é do portal UOL.
Os cortes foram feitos no Alimenta Brasil, uma das principais ações do Estado no combate à fome. Entre janeiro e agosto, o total de litros distribuídos foi reduzido em 87&, na comparação com o mesmo período do ano passado.
A ação federal é executada na região Nordeste, Norte e no noroeste de Minas Gerais, áreas com maior grau de insegurança alimentar no País. A região abrange mais das metades das famílias que recebem o Auxílio Brasil.
O programa está em funcionamento há pelo menos 20 anos e agora enfrenta o maior corte federal e atualmente entrega a menor quantidade de leite há décadas.
Em agosto, apenas 236 mil litros de leite foram comprados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Meses antes, em outubro de 2021, foram comprados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Meses antes, em outubro de 2021, foram adquiridos 5,9 milhões de litros. Em janeiro de 2022, nenhum litro de leite foi comprado. Os dados foram obtidos através do Ministério da Cidadania.
Conforme informações do Cadastro Único do governo federal, atualmente no Nordeste existem 9,8 milhões de famílias em extrema pobreza, que recebem cerca de 105 reais mensais per capita.
Além do auxílio alimentar para as famílias, o programa também é um incentivo para os pequenos produtores da região, que vendem a produção para o Estado. Em média, cada litro de leite é comprado por 2 reais.
O leite também compõe a merenda escolar e a alimentação hospitalar.
Carta Capital
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